Nem por 40 euros/hora há médicos tarefeiros suficientes para preencher escalas nas maternidades

Médicos do quadro das urgências obstétricas de Lisboa recusam-se a andar a saltitar para outros hospitais, esquema que lhes permitiria ganhar tanto à hora como os que trabalham à tarefa.

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Rui Gaudencio

O pagamento de 40 euros por hora a médicos que trabalham em prestação de serviço (à tarefa) para colmatar os “buracos" nas escalas das urgências obstétricas em Lisboa em Agosto e Setembro não está a ser suficientemente atractivo para preencher todos os turnos. A menos de uma semana do final do prazo estabelecido pela Administração Regional de Saúde (ARS) de Lisboa e Vale do Tejo para encontrar uma solução que evite o fecho rotativo das urgências das maternidades de Lisboa, ainda há muitos dias com “buracos” por preencher no próximo mês, adiantam vários responsáveis.

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O pagamento de 40 euros por hora a médicos que trabalham em prestação de serviço (à tarefa) para colmatar os “buracos" nas escalas das urgências obstétricas em Lisboa em Agosto e Setembro não está a ser suficientemente atractivo para preencher todos os turnos. A menos de uma semana do final do prazo estabelecido pela Administração Regional de Saúde (ARS) de Lisboa e Vale do Tejo para encontrar uma solução que evite o fecho rotativo das urgências das maternidades de Lisboa, ainda há muitos dias com “buracos” por preencher no próximo mês, adiantam vários responsáveis.