“Há uma negação activa do racismo em Portugal”
Beatriz Gomes Dias ocupa o 3.º lugar na lista de candidatos por Lisboa que o Bloco de Esquerda apresenta às eleições legislativas. É quase certo que se irá sentar na Assembleia da República e que irá cruzar a actividade parlamentar com o activismo que tem abraçado. A agenda anti-racista assim o exige, diz.
Tem 48 anos, nasceu em Dakar, Senegal, e vive em Lisboa há 44 anos. Chegou com os pais que são da Guiné-Bissau. Beatriz Gomes Dias é professora de Biologia no secundário, conhece bem o sistema de ensino, é activista do Movimento em Defesa da Escola Pública. Mas é sobretudo outro activismo que a move: faz parte do SOS-Racismo e é fundadora e dirigente da Djass - Associação de Afrodescendentes. Militante do BE há 12 anos, está agora nas listas às legislativas. É a primeira vez que o BE apresenta uma candidata negra em lugar elegível.
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Tem 48 anos, nasceu em Dakar, Senegal, e vive em Lisboa há 44 anos. Chegou com os pais que são da Guiné-Bissau. Beatriz Gomes Dias é professora de Biologia no secundário, conhece bem o sistema de ensino, é activista do Movimento em Defesa da Escola Pública. Mas é sobretudo outro activismo que a move: faz parte do SOS-Racismo e é fundadora e dirigente da Djass - Associação de Afrodescendentes. Militante do BE há 12 anos, está agora nas listas às legislativas. É a primeira vez que o BE apresenta uma candidata negra em lugar elegível.