Pagamento integral no final do prazo, garantias frágeis ou inexplicáveis, falta de capitais próprios do cliente ou simplesmente avaliação deficiente dos riscos foram as práticas descritas no relatório preliminar da Comissão Parlamentar de Inquérito à Caixa acerca do tratamento dado pelos gestores do banco público aos seus maiores devedores. E que resultaram em perdas elevadas para o Estado, que teve de injectar, entre 2008 e 2017, um total de quase sete mil milhões de euros de dinheiros públicos. Esta terça-feira, o Banco de Portugal divulga a lista dos maiores devedores dos bancos intervencionados pelo Estado, muitos dos quais nasceram das práticas de gestão identificadas no documento apresentado da CPI que será votado, na versão final, esta quarta-feira.
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Pagamento integral no final do prazo, garantias frágeis ou inexplicáveis, falta de capitais próprios do cliente ou simplesmente avaliação deficiente dos riscos foram as práticas descritas no relatório preliminar da Comissão Parlamentar de Inquérito à Caixa acerca do tratamento dado pelos gestores do banco público aos seus maiores devedores. E que resultaram em perdas elevadas para o Estado, que teve de injectar, entre 2008 e 2017, um total de quase sete mil milhões de euros de dinheiros públicos. Esta terça-feira, o Banco de Portugal divulga a lista dos maiores devedores dos bancos intervencionados pelo Estado, muitos dos quais nasceram das práticas de gestão identificadas no documento apresentado da CPI que será votado, na versão final, esta quarta-feira.