Raposa e Danses Macabres: duas produções portuguesas premiadas no FIDMarseille
Uma média-metragem, de Leonor Noivo, e uma longa, de Rita Azevedo Gomes e Pierre Léon, mereceram menções especiais do júri do festival que celebrou este ano a 30.ª edição.
Dois filmes portugueses saíram do festival francês de documentários e cinema do real FIDMarseille com menções especiais dos seus júris: Raposa, média-metragem entre o documentário e a ficção de Leonor Noivo, e Danses macabres, squelettes, et autres fantaisies, longa-metragem de Rita Azevedo Gomes e Pierre Léon sobre o escritor e pensador Jean-Louis Schefer. Ambos estreias mundiais no festival, que celebrou este ano a sua 30.ª edição e decorreu entre 9 e 15 de Julho, os dois filmes receberam entre si três menções especiais.
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Dois filmes portugueses saíram do festival francês de documentários e cinema do real FIDMarseille com menções especiais dos seus júris: Raposa, média-metragem entre o documentário e a ficção de Leonor Noivo, e Danses macabres, squelettes, et autres fantaisies, longa-metragem de Rita Azevedo Gomes e Pierre Léon sobre o escritor e pensador Jean-Louis Schefer. Ambos estreias mundiais no festival, que celebrou este ano a sua 30.ª edição e decorreu entre 9 e 15 de Julho, os dois filmes receberam entre si três menções especiais.
Raposa, onde uma das fundadoras do colectivo de produção Terratreme documenta o trabalho da actriz Patrícia Guerreiro numa ficção inspirada pela amizade das duas mulheres, recebeu a menção especial do júri da Competição Internacional, presidido pela artista visual Sharon Lockhart, no Prémio Georges de Beauregard International (que homenageia o produtor que possibilitou aos cineastas da Nouvelle Vague realizarem os seus primeiros filmes). O filme de Leonor Noivo recebeu igualmente uma menção especial no prémio Marselha Esperança, atribuído por um júri de estagiários da École de la Deuxième Chance daquela cidade francesa.
Danses macabres… levou a menção especial do júri presidido pela actriz Agathe Bonitzer no prémio máximo da Competição Francesa, o Grande Prémio, que partilhou com How Glorious It Is to Be a Human Being de Mili Pecherer. O filme é um registo de viagens e conversas, entre França e Portugal, entre os cineastas Rita Azevedo Gomes e Pierre Léon e o pensador, crítico e filósofo Jean-Louis Schefer, inspiradas pelo seu livro de notas e pensamentos de 2016 Squelettes et autres fantaisies.