13.º MOTELX: do culto sueco de Ari Aster ao Alien original
Estão aí as primeiras novidades da 13.ª edição do festival de cinema de terror, que vai decorrer de 10 a 15 de Setembro no Cinema São Jorge, em Lisboa.
Midsommar: O Ritual, a segunda longa-metragem de Ari Aster, é um dos destaques da 13.ª edição do MOTELX, o festival de cinema de terror (e não só) de Lisboa. O próprio estará no Cinema São Jorge para apresentar as quase duas horas e meia desse filme e lembrar também Hereditário, a sua primeira longa-metragem que no ano passado o transformou num nome a ter em conta. Um dos filmes mais falados – e polarizantes – do ano nos Estados Unidos, Midsommar conta a história de um casal norte-americano a quem é dada vida pela inglesa Florence Pugh e o irlandês Jack Reynor. É uma relação que está a deteriorar-se e os dois viajam até à Suécia para participarem num festival de Verão rural que os leva a verem-se envolvidos num bizarro culto pagão. O filme terá estreia comercial pouco depois do festival, a 26 de Setembro.
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Midsommar: O Ritual, a segunda longa-metragem de Ari Aster, é um dos destaques da 13.ª edição do MOTELX, o festival de cinema de terror (e não só) de Lisboa. O próprio estará no Cinema São Jorge para apresentar as quase duas horas e meia desse filme e lembrar também Hereditário, a sua primeira longa-metragem que no ano passado o transformou num nome a ter em conta. Um dos filmes mais falados – e polarizantes – do ano nos Estados Unidos, Midsommar conta a história de um casal norte-americano a quem é dada vida pela inglesa Florence Pugh e o irlandês Jack Reynor. É uma relação que está a deteriorar-se e os dois viajam até à Suécia para participarem num festival de Verão rural que os leva a verem-se envolvidos num bizarro culto pagão. O filme terá estreia comercial pouco depois do festival, a 26 de Setembro.
Este ano, na 13.ª edição, o festival decorre no Cinema São Jorge de 10 a 15 de Setembro, o que quer dizer que, pela primeira vez, apanhará uma sexta-feira 13. Tal data será comemorada na companhia do vilão Jason Vorhees, com o primeiro filme da saga Sexta-feira 13, assinado por Sean S. Cunningham em 1980.
Estas primeiras novidades sobre a programação foram apresentadas esta terça-feira à noite em Lisboa. Sexta-feira 13 não vai ser o único clássico desta edição. Para assinalar os 40 anos de Alien, o Oitavo Passageiro, o festival exibe o novo restauro em resolução 4K do filme de Ridley Scott que apresentou ao mundo a Ripley de Sigourney Weaver. Ainda alusivo a essa efeméride, haverá também oportunidade para ver o documentário Memory: The Origins of Alien, de Alexandre O. Philippe, que olha para as influências do filme, das mitologias gregas e egípcias à banda desenhada, passando por H.R. Giger.
Do cartaz consta também Rabid, o remake que Jen e Sylvia Soska, as Twisted Twins, fizeram do filme homónimo que David Cronenberg assinou em 1977 (em Portugal conhecido como Coma Profundo), The Quake, um filme-desastre do norueguês John Andreas Andersen que é a sequela de The Wave, de 2005, The Lodge, que é passado numa aldeia remota durante um nevão e é assinado por Veronika Franz, que co-escreveu a trilogia Paradise de Ulrich Seidl, e Severin Fiala, dupla que em 2014 foi responsável por Goodnight Mommy, Der Goldene Handschuh, um thriller violento de Fatih Akin estreado este ano no Festival de Berlim sobre o assassino em série alemão Fritz Honka, que matou quatro mulheres na primeira metade dos anos 1970.
Ainda haverá espaço para filmes falados em português, com a estreia de Faz-me Companhia, realizado pelo português Gonçalo Almeida e com Cleia Almeida e Sofia Areosa nos papéis principais, e A Sombra do Pai, da brasileira Gabriela Amaral Almeida, em que uma criança toma conta da família após a morte da mãe e a doença do pai. A secção Quarto Perdido, que repesca filmes portugueses na onda do terror, este ano mostra O Construtor de Anjos, realizado em 1978 por Luís Noronha da Costa, e Rasganço, de Raquel Freire, saído em 2001, ambos slashers.
Faz-me Companhia é a primeira longa de Gonçalo Almeida, que já tem história no festival. Em 2017 ganhou o Prémio MOTELX – Melhor Curta de Terror Portuguesa com Thursday Night, que esteve depois em competição no Festival de Sundance. É um prémio que continua este ano, com dez filmes que competem por um valor pecuniário de 5000 euros e uma nomeação automática para o prémio europeu Méliès d'Or. Ainda nas curtas, o realizador João Pedro Rodrigues foi convidado para programar uma sessão com terror português, no âmbito da secção Carta Branca aos Realizadores Portugueses.
Na secção Lobo Mau, dedicada às crianças e jovens, há filmes de animação dobrados em português como O Pequeno Vampiro, de Richard Claus e Karsten Kiileriche, e Um Susto de Família, de Holger Tappe, ambos lançados em 2017, além de curtas-metragens, workshops e outras actividades.
Serão lançados dois livros durante o festival: Profondo Nero, um volume da saga de BD Dylan Dog escrito pela lenda italiana do terror Dario Argento, convidado de honra do festival em 2012, bem como As Histórias do Rei Amarelo, de Robert W. Chambers. Haverá também workshops de adereços comestíveis, pela mão da rub-a-duckie, que tem feito bolos imaginativos para o festival, e uma masterclass do estúdio de animação e efeitos Nu Boyana FX Portugal.
O programa completo do MOTELX será conhecido em Agosto, tal como a programação dos eventos de antecipação que decorrerão entre 5 e 7 de Setembro.