Ministra da Saúde quer quadro permanente de anestesistas na MAC

Marta Temido garante que o ministério não vai desistir de resolver as falhas na Maternidade Alfredo da Costa, nomeadamente constituir um quadro fixo de anestesistas. A ministra da Saúde considera que a Maternidade atravessa um período crítico.

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Marta Temido em Sertã, Castelo Branco LUSA/ANTÓNIO JOSÉ

A ministra da Saúde afirmou esta segunda-feira que não vai desistir de dotar a Maternidade Alfredo da Costa (MAC), em Lisboa, de um quadro permanente de anestesistas e de resolver as falhas que se verificam.

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A ministra da Saúde afirmou esta segunda-feira que não vai desistir de dotar a Maternidade Alfredo da Costa (MAC), em Lisboa, de um quadro permanente de anestesistas e de resolver as falhas que se verificam.

“Não vamos desistir de duas coisas. Por um lado, de resolver as falhas [existentes na MAC] e por outro lado, de dotar a MAC de um quadro permanente de anestesistas e, por último, de rever toda a assistência ginecológica e obstétrica na zona de Lisboa”, afirmou Marta Temido na Sertã, distrito de Castelo Branco.

A governante, que falava à margem da inauguração das obras de requalificação do Centro de Saúde local, explicou que aquilo que sabe é que hoje havia dificuldades com a programação de cirurgias na MAC, em função de não estar assegurada a escala de prestação de serviços de anestesiologia.

“Também sabemos que o Conselho de Administração [da maternidade] tinha hoje várias diligências que poderiam terminar no final do dia com esse problema resolvido. Espero que aquilo que foi noticiado recentemente, que era o cancelamento de intervenções cirúrgicas programadas na MAC por falta de anestesias, seja resolvido ou pelo menos atenuado”, sustentou.

Marta Temido realçou que se está num período crítico e que situações destas são recorrentes na MAC, pois têm na sua origem o desmantelamento do quadro de anestesistas quando se pensou que a MAC iria encerrar.

“Desde então [a MAC] tem vivido de prestadores de serviços. E essas escalas são mais difíceis. Tivemos essa situação no Natal e estamos a ter neste verão”, concluiu.