“Manda quem pode” ou o hábito da banca de aprovar créditos sem garantias
Só em 2008, a CGD fez as contas à sua exposição a créditos garantidos por acções, eram 4.600 milhões de euros. Regras no banco público acabaram por apertar.
“Era normal” ou até “o pão nosso de cada dia” no início dos anos 2000 conceder créditos sem garantias suficientes que cobrissem o valor emprestado. Também era habitual na altura o financiamento para compra de acções com as próprias acções como garantia, sem que isso levantasse dúvidas. Só em 2008 houve essa preocupação e já representavam 4600 milhões na Caixa Geral de Depósitos (CGD). Eram tempos de “euforia da banca” em que muitas “vezes os bancos corriam atrás dos clientes” e “muitas vezes corriam mal”.
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“Era normal” ou até “o pão nosso de cada dia” no início dos anos 2000 conceder créditos sem garantias suficientes que cobrissem o valor emprestado. Também era habitual na altura o financiamento para compra de acções com as próprias acções como garantia, sem que isso levantasse dúvidas. Só em 2008 houve essa preocupação e já representavam 4600 milhões na Caixa Geral de Depósitos (CGD). Eram tempos de “euforia da banca” em que muitas “vezes os bancos corriam atrás dos clientes” e “muitas vezes corriam mal”.