ETAR de Sendim, em Miranda do Douro, já iniciou actividade
Com um investimento de um milhão de euros, a ETAR pretende resolver os problemas ambientais da localidade.
A nova Estação de Tratamento de Águas Residuais (ETAR) de Sendim, em Miranda do Douro, entrou nesta segunda-feira em funcionamento, com um investimento de cerca de um milhão de euros, que tem como grande objectivo resolver problemas ambientais na região.
A verdade faz-nos mais fortes
Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.
A nova Estação de Tratamento de Águas Residuais (ETAR) de Sendim, em Miranda do Douro, entrou nesta segunda-feira em funcionamento, com um investimento de cerca de um milhão de euros, que tem como grande objectivo resolver problemas ambientais na região.
Em declarações à agência Lusa, Artur Nunes, presidente da Câmara de Miranda do Douro, disse que este “é um novo equipamento que vai servir uma vila com cerca de dois mil habitantes”. "Estávamos a braços com um problema ambiental, já que [a freguesia de] Sendim fica situada em pleno Parque Natural do Douro Internacional (PNDI)”, admitiu o autarca.
O autarca transmontano afirmou ainda que “há mais de duas décadas que este investimento era reclamando pela população de Sendim”, sendo algo que “vem valorizar os investimentos que [se estão] a fazer no concelho ao nível do abastecimento de água e tratamento de esgotos e saneamento básicos”.
Também o presidente da Junta de Freguesia de Sendim, Aquilino Ginjo, disse que esta obra era desejada há mais de 20 anos e que a mesma vai trazer melhor qualidade de vidas à população e aos visitantes. “A partir de agora vamos ter as ribeiras que atravessam o território de Sendim mais limpas e um ecossistema mais sustentável”, sublinhou.
No local onde se encontra o novo equipamento estava uma outra ETAR, só que “estava obsoleta e não funcionava, criando constrangimentos ambientais”, explicou Artur Nunes, acrescentando que este problema se arrastou “durante muitos anos”. Contudo, no seu entender, “está resolvido através de um equipamento que cumpre toda a legislação em vigor em matéria ambiental”. “Praticamente construímos uma nova ETAR, já que não aproveitamos nada da anterior”, vincou, frisando que “a ligação ambiental do meio urbano da vila de Sendim com o meio ambiental do PNDI também foi uma decisão que teve de ser tomada em conta”.
“Queremos preservar a qualidade ambiental do nosso concelho, já que se pode traduzir numa mais-valia ao nível do turismo e da natureza”, concluiu Artur Nunes.
O equipamento contou com uma comparticipação de 85% do Programa Operacional de Sustentabilidade e Eficiência no Uso de Recursos.