Desigualdades: reservar vagas ou incentivar candidaturas de negros e ciganos?

O Brasil tem quotas para negros no acesso à universidade. Nos Estados Unidos as quotas são consideradas ilegais, mas incentiva-se a diversidade e no Reino Unido a origem étnico-racial pode servir de vantagem em situações iguais. Em França há quem escolha candidatos por causa do sítio onde moram. Académicos de várias partes do mundo comentam.

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Miguel Manso

As quotas étnico-raciais no acesso à universidade não são muito aplicadas como tal. Um exemplo entre os países com os quais Portugal está mais familiarizado e que o faz é o Brasil. O regime de quotas existe há 16 anos, mas neste momento cruza os critérios étnico-racial e socioeconómico. Porém, a nível de emprego, há uma lei que reserva 20% das vagas para negros nos concursos públicos, contextualiza Renísia Garcia, coordenadora do Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros da Universidade de Brasília (UnB).

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As quotas étnico-raciais no acesso à universidade não são muito aplicadas como tal. Um exemplo entre os países com os quais Portugal está mais familiarizado e que o faz é o Brasil. O regime de quotas existe há 16 anos, mas neste momento cruza os critérios étnico-racial e socioeconómico. Porém, a nível de emprego, há uma lei que reserva 20% das vagas para negros nos concursos públicos, contextualiza Renísia Garcia, coordenadora do Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros da Universidade de Brasília (UnB).