Em países como os Estados Unidos ou o Reino Unido as diferenças raciais nos resultados escolares, no acesso à universidade, nos salários e profissões de prestígio, na política, nas condenações judiciais, até nas multas por excesso de velocidade, estão bem documentadas e são substanciais. Em Portugal, não existem oficialmente. A hipócrita decisão de não incluir dados raciais nos censos atrasa-nos mais 10 anos. Uma década em que alegremente vamos poder continuar a assobiar para o lado, fingindo que vivemos num país onde não precisamos de perguntar a cor da pele porque somos todos iguais.
A verdade faz-nos mais fortes
Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.
Em países como os Estados Unidos ou o Reino Unido as diferenças raciais nos resultados escolares, no acesso à universidade, nos salários e profissões de prestígio, na política, nas condenações judiciais, até nas multas por excesso de velocidade, estão bem documentadas e são substanciais. Em Portugal, não existem oficialmente. A hipócrita decisão de não incluir dados raciais nos censos atrasa-nos mais 10 anos. Uma década em que alegremente vamos poder continuar a assobiar para o lado, fingindo que vivemos num país onde não precisamos de perguntar a cor da pele porque somos todos iguais.