A generalidade dos jardins-de-infância das instituições particulares de solidariedade social (IPSS), que têm ensino pré-escolar e, por isso, são financiadas pelo Estado, está em situação irregular. As intervenções da Inspecção-Geral da Educação e Ciência (IGEC) nos últimos anos mostraram que muitos não têm autorização de funcionamento e que quase metade cobra aos pais por serviços que deviam ser gratuitos. O cenário levou o Governo a impor novas regras. O início do trabalho da IGEC remonta a 2014. Os relatórios dos dois anos lectivos seguintes fazem o retrato de um sector desregulado. Em 2014/15 e 2015/16, os inspectores visitaram 114 jardins-de-infância das IPSS e 85 (73%) não tinham autorização de funcionamento para o ensino pré-escolar atribuída pelo Ministério da Educação (ME).
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A generalidade dos jardins-de-infância das instituições particulares de solidariedade social (IPSS), que têm ensino pré-escolar e, por isso, são financiadas pelo Estado, está em situação irregular. As intervenções da Inspecção-Geral da Educação e Ciência (IGEC) nos últimos anos mostraram que muitos não têm autorização de funcionamento e que quase metade cobra aos pais por serviços que deviam ser gratuitos. O cenário levou o Governo a impor novas regras. O início do trabalho da IGEC remonta a 2014. Os relatórios dos dois anos lectivos seguintes fazem o retrato de um sector desregulado. Em 2014/15 e 2015/16, os inspectores visitaram 114 jardins-de-infância das IPSS e 85 (73%) não tinham autorização de funcionamento para o ensino pré-escolar atribuída pelo Ministério da Educação (ME).