Banco de Portugal mandou travar crédito do Finibanco em 2010

Crédito do Finibanco à Domusvenda foi anulado por instruções do BdP. Vítor Constâncio defendeu, a propósito do caso Berardo, que o supervisor não pode travar créditos concedidos.

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LUSA/TIAGO PETINGA

Em 2010, com vista a acautelar perdas futuras, o Banco de Portugal (BdP), liderado por Vítor Constâncio até Maio desse ano, ordenou ao Finibanco que provisionasse a 100% os empréstimos dados à Domusvenda, ou que em alternativa os revertesse, o que veio a acontecer. Em causa estava um “contrato de cessão de créditos” registados por 146 milhões de euros, vendidos à Domusvenda por 17,704 milhões de euros, numa operação financiada em 99% pelo próprio Finibanco.

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Em 2010, com vista a acautelar perdas futuras, o Banco de Portugal (BdP), liderado por Vítor Constâncio até Maio desse ano, ordenou ao Finibanco que provisionasse a 100% os empréstimos dados à Domusvenda, ou que em alternativa os revertesse, o que veio a acontecer. Em causa estava um “contrato de cessão de créditos” registados por 146 milhões de euros, vendidos à Domusvenda por 17,704 milhões de euros, numa operação financiada em 99% pelo próprio Finibanco.