Parece ser a semana das estreias (imerecidamente) desamparadas e dos olhares com o seu quê de transgressivo: depois do mundo do rock alternativo visto por Alex Ross Perry, eis o mundo do porno gay parisiense em 1979 em Coração Aberto. Parte de uma geração de cineastas franceses apaixonados pelo estilo e pela textura vintage do passado (como F. J. Ossang ou Bertrand Mandico, que aliás aqui surge num pequeno papel), o francês Yann Gonzalez estiliza e brinca com os códigos do giallo e do policial, algures entre Mario Bava e Brian de Palma, nesta história de obsessão romântica e criminosa que estreou a concurso em Cannes 2018.
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Parece ser a semana das estreias (imerecidamente) desamparadas e dos olhares com o seu quê de transgressivo: depois do mundo do rock alternativo visto por Alex Ross Perry, eis o mundo do porno gay parisiense em 1979 em Coração Aberto. Parte de uma geração de cineastas franceses apaixonados pelo estilo e pela textura vintage do passado (como F. J. Ossang ou Bertrand Mandico, que aliás aqui surge num pequeno papel), o francês Yann Gonzalez estiliza e brinca com os códigos do giallo e do policial, algures entre Mario Bava e Brian de Palma, nesta história de obsessão romântica e criminosa que estreou a concurso em Cannes 2018.