O que é isso da arte participativa? “Temos de compreendê-la nos seus próprios termos”

O percurso de François Matarasso define-se pelo trabalho dos outros — ou com os outros. Há quatro décadas que lança e acompanha projectos de arte participativa e comunitária. Passou pela Gulbenkian, em Lisboa, para apresentar a edição portuguesa do seu livro, Uma Arte Irrequieta.

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Rui Gaudêncio

François Matarasso participava numa peça de teatro em Londres quando o incumbiram de imprimir os cartazes do espectáculo. Indicaram-lhe “uma gráfica comunitária”, onde as pessoas desenhavam e imprimiam à mão os seus próprios trabalhos (em serigrafia). “Foi aí que descobri o sentido da arte comunitária”, explica ao PÚBLICO. Acabou por conseguir um lugar de aprendiz nessa gráfica, com o apoio financeiro da Fundação Calouste Gulbenkian. Seguiu-se uma carreira de quatro décadas à volta de projectos de arte comunitária e participativa em inúmeros países, de Portugal a Marrocos. Voltou a cruzar-se com a Gulbenkian quando esteve em Lisboa para a edição em português do seu livro, Uma Arte Irrequieta — Reflexões sobre o Triunfo e a Importância da Prática Participativa.

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François Matarasso participava numa peça de teatro em Londres quando o incumbiram de imprimir os cartazes do espectáculo. Indicaram-lhe “uma gráfica comunitária”, onde as pessoas desenhavam e imprimiam à mão os seus próprios trabalhos (em serigrafia). “Foi aí que descobri o sentido da arte comunitária”, explica ao PÚBLICO. Acabou por conseguir um lugar de aprendiz nessa gráfica, com o apoio financeiro da Fundação Calouste Gulbenkian. Seguiu-se uma carreira de quatro décadas à volta de projectos de arte comunitária e participativa em inúmeros países, de Portugal a Marrocos. Voltou a cruzar-se com a Gulbenkian quando esteve em Lisboa para a edição em português do seu livro, Uma Arte Irrequieta — Reflexões sobre o Triunfo e a Importância da Prática Participativa.