Sismo de magnitude 7,1 na Califórnia criou uma fissura visível do espaço
O maior sismo registado no Sul da Califórnia em mais de duas décadas provocou uma fissura no solo junto ao epicentro que é possível observar através de imagens de satélite.
O sismo de magnitude 7,1 na escala de Richter que atingiu este sábado o Estado norte-americano da Califórnia criou uma fissura no solo, alterando a topografia da área.
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O sismo de magnitude 7,1 na escala de Richter que atingiu este sábado o Estado norte-americano da Califórnia criou uma fissura no solo, alterando a topografia da área.
Foi o maior sismo registado no Sul da Califórnia em mais de duas décadas. Ocorreu às 20h19 de sexta-feira (4h19 de sábado, em Lisboa) e seguiu-se a um outro terramoto de magnitude 6,4 que abalou a mesma região na quinta-feira.
Alguns estragos foram imediatos, com as autoridades a alertarem rapidamente para “vários feridos e incêndios”, assim como danos em estradas e edifícios, ainda que sem gravidade. Mas o impacto do sismo foi maior do que pensava, avança a estação CNN.
O terramoto de magnitude 7,1 formou uma fissura no solo junto ao seu epicentro, alterando a topografia da área, tal como é possível observar através de imagens satélite divulgadas pela empresa norte-americana de monitorização Planet Labs.
A fissura estende-se a uma longa distância, a partir de uma zona onde antes haveria água. Segundo a CNN, os padrões de erosão na areia do deserto indicam que parte dessa água terá sido sugada.
As alterações no solo são também visíveis a olho nu nalgumas zonas, com os sismos a provocarem fissuras em auto-estradas e estragos em terrenos como mostram imagens partilhadas nas redes sociais.