Agosto começa com esculturas de luz e videomapping em Sintra
O AURA está de volta ao centro histórico de Sintra com dez obras de arte luminosas. De 1 a 4 de Agosto.
Videomapping, instalações audiovisuais interactivas, esculturas de luz e obras biomiméticas. Um enorme globo terrestre e um oceano habitado por animais de plástico. O AURA Sintra está de volta ao centro histórico da vila de 1 a 4 de Agosto.
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Videomapping, instalações audiovisuais interactivas, esculturas de luz e obras biomiméticas. Um enorme globo terrestre e um oceano habitado por animais de plástico. O AURA Sintra está de volta ao centro histórico da vila de 1 a 4 de Agosto.
No total, são dez as obras que se apresentam nesta quinta edição, num percurso luminoso que começa na Volta do Duche e termina junto à Quinta da Regaleira.
O festival dá início a um ciclo de programação artística que termina em 2021, dedicado à “conexão entre a arte da luz e o meio ambiente” e à forma como “humanos e não humanos se relacionam numa multiplicidade de interdependências”.
Em destaque, estão obras como GAIA, do artista britânico Luke Jerram, conhecido pelos trabalhos em grande escala no espaço público e cujas obras integram a colecção do Metropolitam Museum of Art, em Nova Iorque, e a Wellcome Collection, em Londres. Com sete metros de diâmetro, GAIA apresenta uma imagem de satélite em 3D da NASA da superfície terrestre.
Já Torsten Muhlbach planta um arco-íris no Jardim dos Castanheiros, Alfred Kurz vai pôr um coração a bater na chaminé do Museu Ferreira de Castro, enquanto os artistas Oskar&Gaspar, Grandspa'sLab, Matthieu Tercieux e Kosuta ocupam fachadas e muros da vila classificada como Património Mundial pela UNESCO.
Em videomapping e projecções interactivas, os visitantes poderão fazer desabrochar flores sobre um muro, participar numa mostra de “apocalipses, colisões planetárias e catástrofes naturais de grande escala” ou vislumbrar um oceano distópico, onde habitam “milhares de resíduos plásticos” que, por vezes, “animam-se e aglomeram-se em forma dos seres marinhos” que um dia ali viveram.
O percurso termina com Nasci Nasci, do colectivo português Error-43, no Patamar dos Deuses, junto à Quinta da Regaleira. A escultura biomimética em grande escala explora “o que aconteceria se colocássemos um novo organismo tecnológico dentro da natureza e de que forma poderia um sistema beneficiar o outro”. Ou como a natureza pode servir de inspiração “para encontrar no devir soluções de esperança”.
Além das dez obras que compõem o percurso do festival, a quinta edição traz como novidade a criação de um lounge, uma estrutura em cúpula com dez metros de diâmetro onde vai ser apresentada uma programação de vídeo e áudio e projecções a 180 graus. No sábado, das 16h às 19h, há ainda três talks com alguns dos artistas presentes no festival.
O festival ilumina as ruas de Sintra de 1 a 4 de Agosto, das 21h às 24h. O acesso é gratuito.