Agosto começa com esculturas de luz e videomapping em Sintra

O AURA está de volta ao centro histórico de Sintra com dez obras de arte luminosas. De 1 a 4 de Agosto.

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Canvas, de Oskar & Gaspar (edição de 2017) DR/Rui Reis

Videomapping, instalações audiovisuais interactivas, esculturas de luz e obras biomiméticas. Um enorme globo terrestre e um oceano habitado por animais de plástico. O AURA Sintra está de volta ao centro histórico da vila de 1 a 4 de Agosto.

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Videomapping, instalações audiovisuais interactivas, esculturas de luz e obras biomiméticas. Um enorme globo terrestre e um oceano habitado por animais de plástico. O AURA Sintra está de volta ao centro histórico da vila de 1 a 4 de Agosto.

No total, são dez as obras que se apresentam nesta quinta edição, num percurso luminoso que começa na Volta do Duche e termina junto à Quinta da Regaleira.

O festival dá início a um ciclo de programação artística que termina em 2021, dedicado à “conexão entre a arte da luz e o meio ambiente” e à forma como “humanos e não humanos se relacionam numa multiplicidade de interdependências”.

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Projecto GAIA, do britânico Luke Jerram, vai ser apresentado pela primeira vez em Portugal DR

Em destaque, estão obras como GAIA, do artista britânico Luke Jerram, conhecido pelos trabalhos em grande escala no espaço público e cujas obras integram a colecção do Metropolitam Museum of Art, em Nova Iorque, e a Wellcome Collection, em Londres. Com sete metros de diâmetro, GAIA apresenta uma imagem de satélite em 3D da NASA da superfície terrestre.

Já Torsten Muhlbach planta um arco-íris no Jardim dos Castanheiros, Alfred Kurz vai pôr um coração a bater na chaminé do Museu Ferreira de Castro, enquanto os artistas Oskar&Gaspar, Grandspa'sLab, Matthieu Tercieux e Kosuta ocupam fachadas e muros da vila classificada como Património Mundial pela UNESCO.

Em videomapping e projecções interactivas, os visitantes poderão fazer desabrochar flores sobre um muro, participar numa mostra de “apocalipses, colisões planetárias e catástrofes naturais de grande escala” ou vislumbrar um oceano distópico, onde habitam “milhares de resíduos plásticos” que, por vezes, “animam-se e aglomeram-se em forma dos seres marinhos” que um dia ali viveram.

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Os portugueses Oskar & Gaspar plantam uma dúvida na fachada do Palácio Nacional de Sintra: O Nosso Mundo Chegou ao Fim? DR

O percurso termina com Nasci Nasci, do colectivo português Error-43, no Patamar dos Deuses, junto à Quinta da Regaleira. A escultura biomimética em grande escala explora “o que aconteceria se colocássemos um novo organismo tecnológico dentro da natureza e de que forma poderia um sistema beneficiar o outro”. Ou como a natureza pode servir de inspiração “para encontrar no devir soluções de esperança”.

Além das dez obras que compõem o percurso do festival, a quinta edição traz como novidade a criação de um lounge, uma estrutura em cúpula com dez metros de diâmetro onde vai ser apresentada uma programação de vídeo e áudio e projecções a 180 graus. No sábado, das 16h às 19h, há ainda três talks com alguns dos artistas presentes no festival.

O festival ilumina as ruas de Sintra de 1 a 4 de Agosto, das 21h às 24h. O acesso é gratuito.