Já só restam três top 10 e Barbora Strycova
Checa vai defrontar Serena Williams nas meias-finais do Torneio de Wimbledon.
É uma das tenistas mais populares no circuito profissional e também uma das mais experientes. Com 33 anos, Barbora Strycova aproxima-se do fim da carreira e, por isso, quer desfrutar. Foi com esse espírito que a checa abordou a sua 17.ª presença no Torneio de Wimbledon. Sem a pressão de ter que fazer um bom resultado, Strycova foi mostrando as suas qualidades e, inesperadamente, está nas meias-finais, o seu melhor resultado em provas do Grand Slam. E é a única das quatro semifinalistas que não pertence ao top 10.
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É uma das tenistas mais populares no circuito profissional e também uma das mais experientes. Com 33 anos, Barbora Strycova aproxima-se do fim da carreira e, por isso, quer desfrutar. Foi com esse espírito que a checa abordou a sua 17.ª presença no Torneio de Wimbledon. Sem a pressão de ter que fazer um bom resultado, Strycova foi mostrando as suas qualidades e, inesperadamente, está nas meias-finais, o seu melhor resultado em provas do Grand Slam. E é a única das quatro semifinalistas que não pertence ao top 10.
A sua melhor participação anterior nos majors tinha sido obtida em 2014, também em Wimbledon, tendo perdido com a compatriota Petra Kvitova. Cinco anos depois, a maior maturidade ajudou-a a superar Johanna Konta (18.ª) e o público “inimigo” do court central.
A britânica, semifinalista em Roland Garros há quatro semanas, adiantou-se para 4-1, mas Strycova, a pouco e pouco, reencontrou o seu ténis variado e ofensivo e acabou por ganhar o set no tie-break. A checa de 1,64m de enorme talento embalou e disparou para 3-0, enquanto Konta tentava procurar uma solução, mas não conseguiu mais do que ganhar um jogo até final.
“Parece de doidos! Está a acontecer, mas eu não consigo acreditar, a minha voz está a tremer”, afirmou logo após vencer, por 7-6 (7/5), 6-1, um encontro em que assinou 22 winners e somente nove erros não forçados. Nas meias-finais de quinta-feira, Strycova defronta Serena Williams (10.ª), que venceu a checa nas três vezes em que se confrontaram.
A veterana norte-americana foi a única a disputar três sets, mas a vitória sobre Alison Riske (55.ª) colocou-a na frente das favoritas, tais foram os progressos evidenciados. Serena admitiu que não ganhava este encontro se tivesse ocorrido duas semanas antes, mas saiu vencedora, por 6-4, 4-6 e 6-3, após assinar 49 winners e concluir com o 19.º ás. “Alison esteve fantástica, não me ia oferecer a vitória e tive que ser eu a ganhá-la”.
A outra finalista sairá do duelo entre Simona Halep (7.ª) e Elina Svitolina (8.ª). Halep sentiu dificuldades iniciais diante da chinesa Shuai Zhang (50.ª), mas ao anular quatro break-points que dariam uma vantagem de 5-1 à adversária, marcou um ponto de viragem no encontro, que ganhou, por 7-6 (7/4), 6-1.
Svitolina também inverteu uma situação de 1-4 para ultrapassar a checa de 22 anos Karolina Muchova (68.ª), a mais jovem das quarto-finalistas, por 7-5, 6-4. A tenista de 24 anos vai sair de Wimbledon como a primeira ucraniana a atingir as meias-finais num Grand Slam.
Serena e Andy Murray somaram a segunda vitória para passar aos oitavos-de-final. Uma dupla de ex-números um do ranking de singulares a jogar junta não se via em Wimbledon desde 1999, quando John McEnroe e Steffi Graf chegaram às meias-finais. Enquanto se decide como apelidar este novo par de campeões – “Serandy” ou “Murena” –, Serena e Murray venceram o francês Fabrice Martin e a norte-americana Raquel Atawo, por 7-5, 6-3.
Também em pares, mas masculinos, disputou-se pela primeira vez um tie-break no set decisivo, no formato adoptado este ano em Wimbledon, quando Kontinen/Peers e Ram/Salisbury chegaram a 12-12 do quinto set, com a vitória a cair para os primeiros, por 7-6 (7/2), 6-4, 3-6, 4-6 e 13-12 (7/2).
Na quarta-feira, jogam-se os quartos-de-final masculinos: Novak Djokovic-David Goffin, Rafael Nadal-Sam Querrey, Roger Federer-Kei Nishikori e Guido Pella-Roberto Bautista Agut.