Antiga Babilónia classificada como Património Cultural Mundial da UNESCO

Situado a sul de Bagdade, o sítio inclui ruínas da cidade que, entre 626 e 539 a.C., foi a capital do Império Neo-Babilónico.

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Ruínas da antiga Babilónia DR

A antiga Babilónia, no Iraque, recebeu esta sexta-feira a classificação de Património Cultural Mundial da UNESCO, na reunião do comité da organização que está a decorrer até quarta-feira em Baku, no Azerbaijão, anunciou a organização.

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A antiga Babilónia, no Iraque, recebeu esta sexta-feira a classificação de Património Cultural Mundial da UNESCO, na reunião do comité da organização que está a decorrer até quarta-feira em Baku, no Azerbaijão, anunciou a organização.

O comité da Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO) refere no parecer agora divulgado que a zona agora classificada da antiga Babilónia, “situada 85 quilómetros a sul de Bagdade, inclui ruínas da cidade que, entre 626 e 539 a.C. [Antes de Cristo], era a capital do Império Neo-Babilónico”, bem como “aldeias e zonas agrícolas que circundam a antiga cidade”.

O comité salienta que “as suas ruínas, paredes externas e internas, portões, palácios e templos, são um testemunho único de um dos mais influentes impérios da Antiguidade”. “Berço de sucessivos impérios, sob governação de, entre outros, Hamurabi e Nabucodonosor, representa a expressão da criatividade do Império Neo-Babilónico no seu auge. A associação da cidade a uma das Sete Maravilhas do Mundo, os Jardins Suspensos, também inspirou a cultura artística, popular e religiosa a uma escala global”, refere o comité.

Na reunião desta sexta-feira, a região de Paraty, no Estado do Rio de Janeiro, Brasil, recebeu também a classificação de Património Cultural e Natural Mundial da UNESCO. E o Comité do Património Mundial da UNESCO aprovou também a candidatura das Terras e Mares Austrais Franceses e do Parque Nacional Vatnajökull, na Islândia, como património natural, a extensão da candidatura da região de Ohrid, Albânia, como património natural e cultural (misto), e a siderurgia tradicional do Burkina Faso, em África, no âmbito do património cultural.

O Palácio Nacional de Mafra e o Santuário do Bom Jesus, em Braga, estão entre os 36 locais candidatos à classificação de Património Mundial da UNESCO, que o comité da organização analisa na sua 43.ª sessão, que vai decorrer até à próxima quarta-feira.