Ex-gestor do BPN acusado de burla em negócio de 17 milhões com obras de Miró

Proprietários dos 41 quadros apenas receberam 5,1 milhões de euros dos 17 milhões pagos pelo banco. Um intermediário espanhol terá fica com 5,5 milhões em comissões e o antigo director-geral de private banking ter-se-á apropriado de 1,2 milhões.

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BPN comprou 41 quadros de Joan Miró em 2003. José Viamonte de Sousa, que era director-geral de private banking, liderou negócio asm ADRIANO MIRANDA

O BPN adquiriu, em 2003, 41 quadros do pintor Joan Miró por 17 milhões de euros, mas os proprietários das pinturas apenas receberam 5,1 milhões de euros. O restante valor terá sido distribuído como comissões por várias pessoas. Por exemplo, só um intermediário espanhol que interveio neste negócio terá recebido, a título de comissões, mais de 5,5 milhões de euros. No âmbito deste negócio também terá lucrado José Viamonte de Sousa, que foi director-geral do departamento de private banking do BPN e que agora o Ministério Público (MP) acusou de burla.

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O BPN adquiriu, em 2003, 41 quadros do pintor Joan Miró por 17 milhões de euros, mas os proprietários das pinturas apenas receberam 5,1 milhões de euros. O restante valor terá sido distribuído como comissões por várias pessoas. Por exemplo, só um intermediário espanhol que interveio neste negócio terá recebido, a título de comissões, mais de 5,5 milhões de euros. No âmbito deste negócio também terá lucrado José Viamonte de Sousa, que foi director-geral do departamento de private banking do BPN e que agora o Ministério Público (MP) acusou de burla.