Destino dos milhões de euros de receitas da federação de ténis gera críticas

Nos últimos quatro anos, a Federação Portuguesa de Ténis viu as suas receitas subirem 460%, mas falta dinheiro para formação de jovens.

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A primeira raqueta de Alexandre foi comprada numa loja chinesa. Tinha nove anos e uma crescente paixão pelo ténis. Seguia o que podia pela televisão. Começou a treinar em pequenos clubes da margem sul do rio Tejo. Os treinadores reconheceram-lhe qualidades, apoiaram-no e deu nas vistas a nível regional. Agora, com 15 anos, quer competir, galgar degraus da formação e ser profissional, mas os orçamentos tornaram-se esmagadores, atingindo, por vezes, os 800 euros mensais. Para ele e para a grande maioria dos jovens de origens mais modestas o ténis ainda é um desporto elitista, apesar dos cofres da Federação Portuguesa de Ténis (FPT) estarem cheios.

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A primeira raqueta de Alexandre foi comprada numa loja chinesa. Tinha nove anos e uma crescente paixão pelo ténis. Seguia o que podia pela televisão. Começou a treinar em pequenos clubes da margem sul do rio Tejo. Os treinadores reconheceram-lhe qualidades, apoiaram-no e deu nas vistas a nível regional. Agora, com 15 anos, quer competir, galgar degraus da formação e ser profissional, mas os orçamentos tornaram-se esmagadores, atingindo, por vezes, os 800 euros mensais. Para ele e para a grande maioria dos jovens de origens mais modestas o ténis ainda é um desporto elitista, apesar dos cofres da Federação Portuguesa de Ténis (FPT) estarem cheios.