A emoção também pode servir-se eléctrica

A electrificação do automóvel tem dado passos largos, ainda que a sua democratização possa vir a tardar. No entanto, a adopção de carros eléctricos tem sido um motivo para explorar tecnologicamente a mobilidade. Contudo, nem todos os projectos primam pela racionalidade.

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Quando o holandês Martijn van Dijk conseguiu comprar o seu primeiro clássico, um Citroën DS dos anos 1970, o entusiasmo inicial esfumou-se num ápice. “Depressa percebi que era mais barulho do que outra coisa, sendo pouco potente”, pelo menos para as exigências actuais. Foi quando teve a ideia de o transformar num eléctrico. Porém, o resultado ficou aquém das suas expectativas: “Passou a ser silencioso e potente, mas sobrava pouca emoção; e havia sempre a questão da autonomia”, explica à Ímpar. A sua experiência, aliada ao facto de ter um background de marketing, acabou por estar na origem do que se dispôs a concretizar: agarrar num automóvel clássico e transformá-lo num eléctrico, sem, porém, lhe roubar a alma, focando-se não no carro, mas no cliente.

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Quando o holandês Martijn van Dijk conseguiu comprar o seu primeiro clássico, um Citroën DS dos anos 1970, o entusiasmo inicial esfumou-se num ápice. “Depressa percebi que era mais barulho do que outra coisa, sendo pouco potente”, pelo menos para as exigências actuais. Foi quando teve a ideia de o transformar num eléctrico. Porém, o resultado ficou aquém das suas expectativas: “Passou a ser silencioso e potente, mas sobrava pouca emoção; e havia sempre a questão da autonomia”, explica à Ímpar. A sua experiência, aliada ao facto de ter um background de marketing, acabou por estar na origem do que se dispôs a concretizar: agarrar num automóvel clássico e transformá-lo num eléctrico, sem, porém, lhe roubar a alma, focando-se não no carro, mas no cliente.