Veneno, produto medicinal ou dispositivo eléctrico?

Dos 28 países da União Europeia, há cerca de uma dezena que possuem legislação com sentido dúbio sobre os cigarros electrónicos sendo considerados como produtos de consumo e como “medicamentos”

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Miguel Madeira

Um estudo publicado na Tobacco Control, uma publicação do grupo British Medical Journal no final de 2016, olhou para a regulamentação existente em vários países, entre os quais Portugal, que se destacava por já ser um dos poucos a taxar este produto. Mas um dos dados mais surpreendentes é o facto de o artigo referir as mais diversas classificações do produto: desde veneno (na Austrália, por exemplo) a produto medicinal (no Chile), passando por dispositivo eléctrico (Malásia) ou por imitação de tabaco (em vários países). Em Portugal aparecia classificado apenas e só como “cigarro electrónico”.

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Um estudo publicado na Tobacco Control, uma publicação do grupo British Medical Journal no final de 2016, olhou para a regulamentação existente em vários países, entre os quais Portugal, que se destacava por já ser um dos poucos a taxar este produto. Mas um dos dados mais surpreendentes é o facto de o artigo referir as mais diversas classificações do produto: desde veneno (na Austrália, por exemplo) a produto medicinal (no Chile), passando por dispositivo eléctrico (Malásia) ou por imitação de tabaco (em vários países). Em Portugal aparecia classificado apenas e só como “cigarro electrónico”.