Música em chamas. 60 anos de canções arderam há 11 anos e só soubemos agora
Num par de horas desapareceram 60 anos de história. Centenas de milhares de masters de discos de uma imensidão de músicos (Billie Holiday, John Coltrane, Nirvana, Joni Mitchell ou Snoop Dogg) arderam nos arquivos da Universal em Los Angeles. Aconteceu em 2008, mas só soubemos da devastação onze anos depois.
A música está hoje em todo o lado. Música de todas as eras, desde o início do registo fonográfico, estávamos ainda no século XIX, até ao presente virtual do streaming. Nada se perde, desde que alguém tenha feito o upload para a plataforma tal, desde que uma editora tenha CD, vinil ou ficheiro editado, desde que alguém guarde em casa, em qualquer formato, aquele disco, aquele EP, aquele single. Não é assim neste nosso tão perfeitamente tecnológico século XXI? É, mas só em parte. É essa a história que nos conta o incêndio nos estúdios Universal, em Los Angeles, em 2008, esse cujo alcance da devastação só foi revelado este mês, onze anos depois.
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