Ordem quer que médicos das maternidades ganhem tanto à hora como os tarefeiros
No Algarve já está previsto que hospital de Portimão encerre urgência de obstetrícia uma dezena de dias em Julho, mais 10 a 11 dias em Agosto e outros tantos em Setembro, soube-se numa reunião entre directores clínicos e de serviço com responsáveis da Ordem dos Médicos.
Ainda não há uma saída para o problema da falta de médicos nalgumas maternidades de Lisboa, mas a Ordem dos Médicos (OM) já propôs oficialmente à Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo (ARSLVT) uma solução de curto prazo, que passa por dar excepcionalmente aos profissionais do quadro dos hospitais o valor que é pago aos clínicos contratados em prestação de serviços (tarefeiros). Um valor que, em casos extremos, pode ascender aos 50 euros por hora. Seria uma forma de travar o eventual fecho rotativo das urgências de obstetrícia que, para os responsáveis da OM, não é possível nem faz sentido.
A verdade faz-nos mais fortes
Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.
Ainda não há uma saída para o problema da falta de médicos nalgumas maternidades de Lisboa, mas a Ordem dos Médicos (OM) já propôs oficialmente à Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo (ARSLVT) uma solução de curto prazo, que passa por dar excepcionalmente aos profissionais do quadro dos hospitais o valor que é pago aos clínicos contratados em prestação de serviços (tarefeiros). Um valor que, em casos extremos, pode ascender aos 50 euros por hora. Seria uma forma de travar o eventual fecho rotativo das urgências de obstetrícia que, para os responsáveis da OM, não é possível nem faz sentido.