os resultados das eleições para o Parlamento europeu e as discussões públicas que se seguiram deram a ver que as questões ecológicas ganharam espaço e ampliaram-se nos cálculos da acção política dos partidos. Mas, por enquanto, quase não há sinais de que tenhamos passado além do nível de uma ecologia de superfície, que não vai além daquilo a que habitualmente chamamos ambientalismo. A diferença entre uma ecologia superficial e uma ecologia profunda, uma “deep ecology”, foi teorizada por Arne Naess um filósofo norueguês muito importante no pensamento ecologista da segunda metade do século XX. Num livro de 1989, cuja edição original é em língua inglesa, Ecology, Community and lifestyle, Naess desenvolveu o seu conceito de “deep ecology”.
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os resultados das eleições para o Parlamento europeu e as discussões públicas que se seguiram deram a ver que as questões ecológicas ganharam espaço e ampliaram-se nos cálculos da acção política dos partidos. Mas, por enquanto, quase não há sinais de que tenhamos passado além do nível de uma ecologia de superfície, que não vai além daquilo a que habitualmente chamamos ambientalismo. A diferença entre uma ecologia superficial e uma ecologia profunda, uma “deep ecology”, foi teorizada por Arne Naess um filósofo norueguês muito importante no pensamento ecologista da segunda metade do século XX. Num livro de 1989, cuja edição original é em língua inglesa, Ecology, Community and lifestyle, Naess desenvolveu o seu conceito de “deep ecology”.