Na mesma semana em que se estreia O Corvo Branco, sobre Rudolf Nureyev, chega às salas o documentário que Ron Howard dedicou ao tenor italiano Luciano Pavarotti. É uma curiosa coincidência, diríamos mesmo convergência, de filmes sobre figuras que transcenderam as “belas artes” para se tornarem em nomes conhecidos mundialmente — Nureyev experimentou também o cinema, enquanto Pavarotti se tornou num tenor superstar capaz de arrastar multidões a concertos de estádio. Se o filme de Ralph Fiennes se concentra no período da vida do bailarino até ao seu exílio no ocidente em 1961, Howard constrói um documentário biográfico tradicional, que vai do nascimento à morte de Pavarotti (1935-2007), com recurso a um vasto arquivo de imagens e entrevistas com família, amigos e colegas. É uma biografia “autorizada” que não escamoteia os affaires de Pavarotti pinga-amor mas também não remexe nos sótãos mais esconsos.
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Na mesma semana em que se estreia O Corvo Branco, sobre Rudolf Nureyev, chega às salas o documentário que Ron Howard dedicou ao tenor italiano Luciano Pavarotti. É uma curiosa coincidência, diríamos mesmo convergência, de filmes sobre figuras que transcenderam as “belas artes” para se tornarem em nomes conhecidos mundialmente — Nureyev experimentou também o cinema, enquanto Pavarotti se tornou num tenor superstar capaz de arrastar multidões a concertos de estádio. Se o filme de Ralph Fiennes se concentra no período da vida do bailarino até ao seu exílio no ocidente em 1961, Howard constrói um documentário biográfico tradicional, que vai do nascimento à morte de Pavarotti (1935-2007), com recurso a um vasto arquivo de imagens e entrevistas com família, amigos e colegas. É uma biografia “autorizada” que não escamoteia os affaires de Pavarotti pinga-amor mas também não remexe nos sótãos mais esconsos.