O Sudão está no centro de uma guerra de potências no tabuleiro de xadrez regional

A queda de Omar al-Bashir acentuou a competição pela influência no Sudão. Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos e Egipto, por um lado, contra Qatar e Turquia, por outro. A Rússia vê o país como chave para a sua influência em África.

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Os militares sudaneses pediram desculpa pela brutal repressão, numa tentativa para evitar o escalar da tensão no país Reuters/STRINGER

Omar al-Bashir, ditador do Sudão durante 30 anos, acusado pelo Tribunal Penal Internacional de genocídio no Darfur, vai esta semana comparecer em tribunal para responder pelos crimes de corrupção e posse ilegal de divisas. Enquanto Bashir, detido desde que foi deposto num golpe militar em Abril, responde por alguns dos seus crimes, o país que controlou ferreamente é campo de batalha geopolítico e os confrontos entre militares e manifestantes, por um lado, e potências regionais e mundiais, por outro, podem levar à guerra civil ou a um conflito por procuração.

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Omar al-Bashir, ditador do Sudão durante 30 anos, acusado pelo Tribunal Penal Internacional de genocídio no Darfur, vai esta semana comparecer em tribunal para responder pelos crimes de corrupção e posse ilegal de divisas. Enquanto Bashir, detido desde que foi deposto num golpe militar em Abril, responde por alguns dos seus crimes, o país que controlou ferreamente é campo de batalha geopolítico e os confrontos entre militares e manifestantes, por um lado, e potências regionais e mundiais, por outro, podem levar à guerra civil ou a um conflito por procuração.