Talvez tenham sido os 14 meses de Springsteen on Broadway. Talvez tenha sido mais de um ano passado na foz onde desaguam, repetidamente, os sonhos de qualquer pretendente a inscrever o seu nome no entretenimento norte-americano. Talvez o facto de, peneirado entre milhões que o sonharam, Bruce Springsteen ter sido um dos raros seres nascidos no território norte-americano a poder levar a cabo 14 meses de espectáculos esgotados, a preços proibitivos, e isso revelar-se, afinal, não fruto de uma fantasia futura, imaginada com o corpo dorido em cima de um colchão estafado, largado no chão de um quarto alugado onde não caberia muito mais, mas um momento de realidade em que custa, de facto, acreditar.
Opinião
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