Amanhã, greve geral no Brasil. Provavelmente apenas a primeira que o inconcebível Bolsonaro terá de enfrentar. Campeão da direita mais extrema das Américas, o homem que conseguiu como ninguém fundir religiosidade histriónica e a dimensão punitiva do voto (classe média contra pobres, homens que se sentem ameaçados pelas mulheres, brancos que sentem desafiada a sua hegemonia) acabou por despertar o espírito de resistência dos brasileiros. Se o que espoletou a convocatória da greve é a reforma da Previdência (da Segurança Social, diríamos nós aqui), com toda a crueldade social que ela implicará, foram os cortes cegos que o Governo fez na Educação que levaram milhões de brasileiros (de “imbecis”, segundo Bolsonaro) às ruas em duas manifestações gigantescas no mês passado.
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Amanhã, greve geral no Brasil. Provavelmente apenas a primeira que o inconcebível Bolsonaro terá de enfrentar. Campeão da direita mais extrema das Américas, o homem que conseguiu como ninguém fundir religiosidade histriónica e a dimensão punitiva do voto (classe média contra pobres, homens que se sentem ameaçados pelas mulheres, brancos que sentem desafiada a sua hegemonia) acabou por despertar o espírito de resistência dos brasileiros. Se o que espoletou a convocatória da greve é a reforma da Previdência (da Segurança Social, diríamos nós aqui), com toda a crueldade social que ela implicará, foram os cortes cegos que o Governo fez na Educação que levaram milhões de brasileiros (de “imbecis”, segundo Bolsonaro) às ruas em duas manifestações gigantescas no mês passado.