Filipa César e Ângela Ferreira iluminam outras narrativas de África
Dalaba: Sol D’Exil e Crioulo Quântico são duas exposições distintas, produto de abordagens e universo próprios. Mas falam ao espectador de um pano de fundo histórico e político comum, dando-lha a ver e a conhecer narrativas, figuras, práticas e experiência que, localizadas no passado, continuam a ser presente. Transcendendo tempos, nacionalidades e cores de pele.
Nos anos 80 do século passado, e ao longo de uma boa parte da década seguinte, a cena artística portuguesa pareceu alheada da história política do país. Raramente a reconheceu como tema ou questão e, em particular, não soube escutar ou lembrar algumas das suas histórias. Por exemplo, as que a colonização e colonialismo guardavam.