Faz agora quase dois meses que Wesley Morris, um dos críticos-colunistas residentes do jornal New York Times, publicou um longo lamento pelo fim da comédia romântica, fazendo notar que o género que nos deu clássicos como Casamento Escandaloso (1940, Katharine Hepburn, Cary Grant e James Stewart) ou Sintonia de Amor (1993, Tom Hanks e Meg Ryan) está mais ou menos moribundo. O mundo mudou, os estúdios têm outras coisas em que pensar e já não se fazem estrelas como antes. (Se estiveres a ler isto, Meg Ryan, volta, fazes muita falta. E Julia Roberts, já agora, s. f. f., também temos saudades.) A comédia romântica parece ter sido chutada para o canto da coisa levezinha para ver em casa ao domingo à tarde a ursar no sofá, onde em rigor sempre esteve — só que depois de a termos primeiro visto no cinema.
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Faz agora quase dois meses que Wesley Morris, um dos críticos-colunistas residentes do jornal New York Times, publicou um longo lamento pelo fim da comédia romântica, fazendo notar que o género que nos deu clássicos como Casamento Escandaloso (1940, Katharine Hepburn, Cary Grant e James Stewart) ou Sintonia de Amor (1993, Tom Hanks e Meg Ryan) está mais ou menos moribundo. O mundo mudou, os estúdios têm outras coisas em que pensar e já não se fazem estrelas como antes. (Se estiveres a ler isto, Meg Ryan, volta, fazes muita falta. E Julia Roberts, já agora, s. f. f., também temos saudades.) A comédia romântica parece ter sido chutada para o canto da coisa levezinha para ver em casa ao domingo à tarde a ursar no sofá, onde em rigor sempre esteve — só que depois de a termos primeiro visto no cinema.