TAP reconhece “mal-entendido” e sugere criação de Comité de Recursos Humanos

A administração da companhia aérea diz que houve um mal-entendido quanto ao modelo de avaliação dos colaboradores e sugere agora a criação de um comité. O Presidente Marcelo Rebelo de Sousa disse que o Estado tem de “acompanhar com cuidado toda a gestão da TAP”.

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Reuters/Regis Duvignau

O Conselho de Administração da TAP reconheceu neste sábado que se verificou “um mal-entendido” na distribuição de prémios na empresa, e sugere a criação de um Comité de Recursos Humanos para elaborar um plano de participação dos trabalhadores nos lucros.

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O Conselho de Administração da TAP reconheceu neste sábado que se verificou “um mal-entendido” na distribuição de prémios na empresa, e sugere a criação de um Comité de Recursos Humanos para elaborar um plano de participação dos trabalhadores nos lucros.

Num comunicado divulgado este domingo, o Conselho de Administração da TAP “reconhece que se verificou um mal-entendido relativamente à deliberação que resultou da discussão” na reunião de Março de 2019, sobre o modelo de avaliação de desempenho e avaliação dos colaboradores.

Nessa reunião “foi deliberado não distribuir prémios com base na componente ‘resultados da empresa’, conforme recomendação dos administradores indicados pela Parpública”, indica o comunicado.

A agência Lusa noticiou na terça-feira que a TAP pagou prémios de 1,17 milhões de euros a 180 pessoas, incluindo dois de 110 mil euros atribuídos a dois quadros superiores, apesar de em 2018 ter registado um prejuízo de 118 milhões de euros.

A Comissão Executiva da TAP justificou, desde logo, a atribuição dos prémios com o “programa de mérito” implementado pela companhia, que diz ter sido “fundamental” para os resultados atingidos em 2018.