Vettel conquista pole position no GP Canadá
Lewis Hamilton esteve na iminência de bater o rival alemão, mas não resistiu ao último fôlego do piloto da Ferrari.
Sebastian Vettel (Ferrari) superou, este sábado, Lewis Hamilton (Mercedes) no último segundo da qualificação do GP Canadá, estabelecendo o recorde absoluto do Circuito Gilles-Villeneuve (1m10,240s) e conquistando a 56.ª pole position da carreira. O alemão assegurou por dois décimos de segundo a largada na frente do Grande Prémio do Canadá, sétima prova do Mundial de Fórmula 1, ameaçando colocar um travão no domínio avassalador da Mercedes, que conta por vitórias as seis primeiras corridas de 2019.
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Sebastian Vettel (Ferrari) superou, este sábado, Lewis Hamilton (Mercedes) no último segundo da qualificação do GP Canadá, estabelecendo o recorde absoluto do Circuito Gilles-Villeneuve (1m10,240s) e conquistando a 56.ª pole position da carreira. O alemão assegurou por dois décimos de segundo a largada na frente do Grande Prémio do Canadá, sétima prova do Mundial de Fórmula 1, ameaçando colocar um travão no domínio avassalador da Mercedes, que conta por vitórias as seis primeiras corridas de 2019.
Não obstante a introdução dos novos motores Mercedes (Ferrari e Renault tinham actualizado as respectivas especificações em Espanha, seguindo o exemplo da Honda, em Baku) e uma aposta cirúrgica na optimização da unidade de potência num circuito de grande exigência a este nível, os treinos livres e a qualificação para o Grande Prémio do Canadá mostraram uma Ferrari mais competitiva… com Sebastian Vettel a dominar nos treinos livres e na primeira sessão de qualificação, juntamente com o companheiro Charles Leclerc.
O alemão, tetracampeão do mundo, repetiu no Circuito Gilles-Villeneuve o primeiro lugar na qualificação de 2018 e espera agora conseguir emular a vitória de há um ano, desafiando o campeão em título e actual líder do Mundial de pilotos (com 137 pontos), Lewis Hamilton, num Grande Prémio que o britânico já venceu por seis vezes.
A 55 pontos de Hamilton e a 38 de Valtteri Bottas (Mercedes), Vettel não pode acusar a pressão de ter que vencer o seu primeiro GP da temporada. Com quatro triunfos (Bahrain, China, Espanha e Mónaco), Hamilton tem margem suficiente para gerir imprevistos como o acidente de sexta-feira, na segunda sessão de treinos livres, em que danificou o monolugar após embater com o muro na nona curva.
Apesar do contratempo, o pentacampeão do mundo recuperou e discutiu até ao último instante a pole position, conseguindo o melhor tempo da Q2, chegando ao segundo lugar da grelha.
Enquanto Daniel Ricciardo (agora na Renault) esteve em bom plano (quarto, atrás de Leclerc), o holandês Max Verstappen (Red Bull) - detentor da melhor volta no Canadá, em 2018 -, teve pior sorte, ao falhar a Q3 quando tentava subir uma posição para entrar nos dez primeiros da Q2.
Com Pierre Gasly bem posicionado, a estratégia da Red Bull não foi a melhor no que diz respeito a Max Verstappen, que enfrentou muito trânsito na sua última tentativa de discutir a “pole”, cenário que piorou com o despiste do dinamarquês Kevin Magnussen (Haas), a accionar a bandeira vermelha que determinou a interrupção imediata da qualificação.
De regresso a Montreal, onde venceu em 2008, o checo Robert Kubica (Williams) não passou da primeira ronda de qualificação, tal como sucedeu com o canadiano Lance Stroll (da também canadiana Racing Point), depois de ter conseguido recuperar de um problema (fuga hidráulica) na terceira sessão de treinos livres, que deixou o monolugar com a traseira em chamas.
Lance Stroll's FP3 goes up in flames ��#CanadianGP ���� #F1 pic.twitter.com/TsiAgIjdE6
— Formula 1 (@F1) 8 de junho de 2019