Um homem normal e sem histórias
Partindo da história de um crime real, o escritor francês procura iluminar a engrenagem de forças obscuras que se movem na cabeça do criminoso.
Em Janeiro de 1993, numa pequena localidade francesa perto da fronteira suíça (que na verdade funcionava como um abastado subúrbio residencial de Genebra), Jean-Claude Romand matava a mulher e os dois filhos pequenos. Horas passadas, a 80 quilómetros de distância, assassinava a tiro também os pais. Voltou depois a casa, encheu-se de barbitúricos, e incendiou a moradia em que há mais de dez anos vivia com a família. Mas sobreviveu.
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Em Janeiro de 1993, numa pequena localidade francesa perto da fronteira suíça (que na verdade funcionava como um abastado subúrbio residencial de Genebra), Jean-Claude Romand matava a mulher e os dois filhos pequenos. Horas passadas, a 80 quilómetros de distância, assassinava a tiro também os pais. Voltou depois a casa, encheu-se de barbitúricos, e incendiou a moradia em que há mais de dez anos vivia com a família. Mas sobreviveu.