“Não há planeta B”: Marcelo adopta lema dos jovens ambientalistas

No Dia Mundial do Ambiente, Marcelo Rebelo de Sousa elogia os jovens activistas pela justiça climática: “Em nome do planeta onde vivemos, das gerações presentes e futuras, dos nossos filhos, dos nossos netos, mas também de nós próprios, temos de mudar.”

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Nelson Garrido

Marcelo Rebelo de Sousa não deixou passar o Dia Mundial do Ambiente em branco. Numa nota publicada, esta quarta-feira, 5 de Junho, na página oficial da Presidência da República, o chefe de Estado português apela a uma mudança de vida. “Os relatórios sucedem-se, a informação científica acumula-se, as previsões são cada vez mais sombrias. É tempo, é mais que tempo, de tomarmos as decisões urgentes que se impõem”, garante o Presidente da República.

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Marcelo Rebelo de Sousa não deixou passar o Dia Mundial do Ambiente em branco. Numa nota publicada, esta quarta-feira, 5 de Junho, na página oficial da Presidência da República, o chefe de Estado português apela a uma mudança de vida. “Os relatórios sucedem-se, a informação científica acumula-se, as previsões são cada vez mais sombrias. É tempo, é mais que tempo, de tomarmos as decisões urgentes que se impõem”, garante o Presidente da República.

Marcelo Rebelo de Sousa aproveitou o mote dado pelos jovens de todo o mundo nas manifestações climáticas de 15 de Março — “Não há planeta B” — para apoiar a causa ambiental. Segundo o Presidente da República, “é tempo de tomar decisões urgentes”, que “se impõem aos decisores políticos e económicos”.

Contudo, o chefe de Estado afirma que estas decisões também se impõem a todos os cidadãos e enumera hábitos nocivos do quotidiano, como “a produção desmedida de lixo doméstico”, “a dependência de fontes não renováveis de energia” e o “uso desmesurado de plásticos”, uma das bandeiras de quem quer uma mudança no planeta.

Segundo o Presidente português, dados recentes mostram que “o número de espécies ameaçadas não cessa de crescer” em todo o mundo. Marcelo garante que a humanidade não será excepção, se fenómenos como as alterações climáticas e o aquecimento global não abrandarem. E deixa mesmo um repto a todos os cidadãos: “Em nome do planeta onde vivemos, das gerações presentes e futuras, dos nossos filhos, dos nossos netos, mas também de nós próprios, temos de mudar.”

Os jovens que se envolveram em acções de activismo por justiça climática são elogiados pelo Presidente porque a “[sua] consciência dá esperança”. “Em nome de Portugal, agradeço o extraordinário inconformismo das gerações mais novas — e espero que todos saibamos estar à altura do seu admirável exemplo.”

O crescimento dos partidos ambientalistas que se verificou nas eleições para o Parlamento Europeu mostra o aumento da consciencialização para o problema ambiental e pode ajudar na “defesa da Terra e do futuro”, como pede o Presidente português.