Um bazulaque sobre a mesa. Uma espécie de guisado à base de miúdos de carneiro, cozinhados em frigideiras ou caçoilas de barro, onde depois de se pode molhar o pão. Estamos no século XV e sorte de quem, na Lisboa medieval, tem esse pitéu sobre a mesa. É que dar de comer e de beber a uma cidade que não parava de crescer, onde a carestia de alimento era a cada passo fonte de protesto, tinha de ser prioridade dos monarcas. E foi. Afinal, não se queria Lisboa revoltosa. “De maneira nenhuma”, diz Amélia Aguiar Andrade, que com Mário Farelo comissariam uma exposição que quer mostrar como se dava de comer e de beber às gentes de Lisboa em tempos medievais e o que se herdou da alimentação da época.
A verdade faz-nos mais fortes
Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.
Um bazulaque sobre a mesa. Uma espécie de guisado à base de miúdos de carneiro, cozinhados em frigideiras ou caçoilas de barro, onde depois de se pode molhar o pão. Estamos no século XV e sorte de quem, na Lisboa medieval, tem esse pitéu sobre a mesa. É que dar de comer e de beber a uma cidade que não parava de crescer, onde a carestia de alimento era a cada passo fonte de protesto, tinha de ser prioridade dos monarcas. E foi. Afinal, não se queria Lisboa revoltosa. “De maneira nenhuma”, diz Amélia Aguiar Andrade, que com Mário Farelo comissariam uma exposição que quer mostrar como se dava de comer e de beber às gentes de Lisboa em tempos medievais e o que se herdou da alimentação da época.