Portugal vai estar “em força” nos World Roller Games, que se vão disputar em Barcelona durante o mês de Julho, com uma representação “de excelência”, que “vai conquistar” medalhas, tanto em hóquei em patins como na patinagem artística e na de velocidade. A convicção foi expressa por Luís Sénica, presidente da Federação de Patinagem de Portugal, durante a apresentação das selecções para o evento, que decorreu nesta segunda-feira em Lisboa.

Portugal vai estar “em força” nos World Roller Games, que se vão disputar em Barcelona durante o mês de Julho, com uma representação “de excelência”, que “vai conquistar” medalhas, tanto em hóquei em patins como na patinagem artística e na de velocidade. A convicção foi expressa por Luís Sénica, presidente da Federação de Patinagem de Portugal, durante a apresentação das selecções para o evento, que decorreu nesta segunda-feira em Lisboa.

Assumidamente “ambiciosa”, a delegação vai entrar em estágio no Luso (Aveiro) já este mês, para depois competir, no final de Junho e início de Julho, em Vilanova e Barcelona. Sénica realça a “enorme qualidade da comitiva” e, mesmo sem querer falar de medalhas, diz esperar resultados que reflictam “a qualidade, excelência e objectividade” da preparação. “É uma representação de grande valia e, mesmo sem ser esse o ‘discurso para fora’, todos nós temos a certeza de que vamos ganhar medalhas”, reconhece.

Difícil, por ser em pleno “coração” da modalidade em Espanha, é a tarefa do hóquei em patins masculino, apesar das “excelentes indicações” do Torneio de Montreux. Renato Garrido, seleccionador nacional, assume a “tradição” de Portugal ser candidato em Mundiais, ressalvando a dificuldade de se jogar em Barcelona. “O grupo é coeso e é uma das melhores gerações de sempre. O resultado de Montreux deu confiança a todos e o nosso objectivo tem de ser o título”, vinca.

De início, na fase de grupos, serão “três finais” contra adversários sul-americanos - Argentina, Chile e Colômbia - e depois é “ir até ao fim”, num torneio que se desenvolve de 6 a 14 de Julho.

Nas mesmas datas competem as mulheres, com o seleccionador nacional Hélder Antunes a esperar uma “prestação honrosa e digna” e “a melhor classificação possível”. “Vamos dar tudo para honrar a camisola”, assegura.

Cristina Claro é a seleccionadora nacional de patinagem artística e também ela conta com sucessos: “Queremos a renovação de títulos e novos títulos em provas em que ainda não participámos. Temos muitos candidatos, muitos atletas já medalhados, tanto em cadetes, como juvenis e seniores.” Entre juniores e seniores, serão 18 os que vão competir em Barcelona, no início de Julho.

Menos numerosa, com 12 unidades, é a selecção nacional de patinagem de velocidade, mas que não deixa de também ter os seus “trunfos”, nomeadamente Diogo Marreiros. Alípio Silva, o seleccionador nacional, destaca o facto de haver mais “equipas completas” face à primeira edição dos World Roller Games, que decorreu há dois anos, na China. Ao contrário das outras disciplinas, a velocidade vai estagiar em Canelas (Aveiro), competindo em Barcelona apenas na semana de 7 a 14 de Julho.

Os World Roller Games, que tiveram a sua primeira edição em 2017 na cidade chinesa de Nanjing, concentram os campeonatos do Mundo das várias especialidades da patinagem. Portugal compete em hóquei em patins (seniores masculinos, seniores femininos e sub-19 masculinos), velocidade (juniores e seniores) e artística (juniores e seniores).