A mais recente Operação chama-se “Teia”, mas é cada vez mais claro que esse poderia ser o cognome de boa parte da política portuguesa – A Teia, da mesma forma que a série televisiva sobre a Operação Lava Jato se chama O Mecanismo. Sei que quando afirmo isto há logo quem ligue as sirenes do populismo e desate a gritar “não se pode generalizar!, não se pode generalizar!”. Mas será que não se pode? O que é aquilo a que temos assistido ao longo dos últimos anos, se não a completa generalização de uma teia de corrupção, que atravessa o país de cima a baixo, nomeadamente a nível autárquico?
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A mais recente Operação chama-se “Teia”, mas é cada vez mais claro que esse poderia ser o cognome de boa parte da política portuguesa – A Teia, da mesma forma que a série televisiva sobre a Operação Lava Jato se chama O Mecanismo. Sei que quando afirmo isto há logo quem ligue as sirenes do populismo e desate a gritar “não se pode generalizar!, não se pode generalizar!”. Mas será que não se pode? O que é aquilo a que temos assistido ao longo dos últimos anos, se não a completa generalização de uma teia de corrupção, que atravessa o país de cima a baixo, nomeadamente a nível autárquico?