Em período de Eleições Europeias, o convidado do podcast Quarenta e Cinco Graus é Bernardo Pires de Lima, investigador associado do Instituto Português de Relações Internacionais da Universidade Nova de Lisboa. Tem publicado vários livros na área das Relações Internacionais, da política externa portuguesa aos EUA, passando pelo Médio-Oriente e, claro, pela Europa. O convite surge a pretexto do seu livro mais recente, O Lado B da Europa, lançado no ano passado.
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Em período de Eleições Europeias, o convidado do podcast Quarenta e Cinco Graus é Bernardo Pires de Lima, investigador associado do Instituto Português de Relações Internacionais da Universidade Nova de Lisboa. Tem publicado vários livros na área das Relações Internacionais, da política externa portuguesa aos EUA, passando pelo Médio-Oriente e, claro, pela Europa. O convite surge a pretexto do seu livro mais recente, O Lado B da Europa, lançado no ano passado.
Discute-se os desafios da União Europeia (UE), tanto a nível interno — como a emergência de partidos populistas e, sobretudo, autoritários — como externo, como a ascensão da China. Um dos maiores desafios internos é a chegada ao poder de partidos autoritários em países como a Polónia e a Hungria — o que, entre outras coisas, põe a nu a incapacidade da UE de pôr cobro à deterioração das instituições na sua própria casa. Em conversa com o anfitrião José Maria Pimentel, Bernardo Pires de Lima fala também da importância de construir uma democracia a nível europeu e, mais importante, uma cultura europeia.
A conversa encerra a discutir um ensaio recente de Yoni Appelbaum na revista norte-americana The Atlantic, em que este historiador e jornalista recomenda o impeachment a Donald Trump com base num argumentário sustentado historicamente. E como em geopolítica tudo está ligado, regressa-se à UE e ao papel da NATO.
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