Costa: há serviços públicos que funcionam de forma “deficiente”

Transportes públicos, saúde e emissões de cartões de cidadão e passaportes foram elencados como áreas em que a resposta “não é aceitável”.

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LUSA/ANTÓNIO COTRIM

O secretário-geral do PS caracterizou como “exigente” o final da legislatura e considerou necessárias respostas imediatas em serviços públicos que funcionam de forma “deficiente” e que “não é aceitável”, como transportes, saúde e emissão de cartões de cidadão e passaportes.

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O secretário-geral do PS caracterizou como “exigente” o final da legislatura e considerou necessárias respostas imediatas em serviços públicos que funcionam de forma “deficiente” e que “não é aceitável”, como transportes, saúde e emissão de cartões de cidadão e passaportes.

António Costa falou sobre estes problemas nos serviços do Estado com “funcionamento inaceitável” esta quinta-feira à noite, no discurso que proferiu perante a Comissão Política Nacional do PS, que se reuniu em Lisboa, e no qual também se referiu aos diplomas do Governo ou da bancada socialista que se encontram pendentes na Assembleia da República.

Falando sobre as prioridades até ao final da presente legislatura, o líder socialista e primeiro-ministro começou por advertir que “o trabalho não está acabado” e que há problemas urgentes a resolver.

“Fora do âmbito legislativo há um conjunto de responsabilidades que não podemos deixar de assumir como prioritárias, dando respostas a um conjunto de serviços cujo funcionamento deficiente não é aceitável. Temos de agir de forma a corrigir, seja nos transportes públicos, seja no Serviço Nacional de Saúde, seja quanto à prestação de serviços básicos como a emissão de cartões de cidadão e passaportes”, salientou.

Em relação aos diplomas pendentes na Assembleia da República, o secretário-geral do PS destacou a importância das leis de bases da Saúde e da Habitação, mas também do Programa Nacional de Infra-estruturas “e ao conjunto da legislação laboral essencial para combater a precariedade”.

“Aponto ainda a legislação sobre o cadastro, porque é essencial para um bom avanço na reforma da floresta. É absolutamente essencial para podermos ter uma prevenção estrutural do risco de incêndio num contexto em que as alterações climáticas nos vão agravando os riscos naturais”, acrescentou.