Fareed Zakaria: “Trump é o ponto de viragem para um novo mundo pós-americano”

O autor e analista americano diz que Trump representa um ponto de viragem para um mundo em que a América deixará de ser hegemónica. Limitou-se a acelerar essa mudança. A Europa é uma realização humana sem paralelo, que pode ser posta em causa pela forma errada como o euro foi desenhado.

Foto
NUNO FERREIRA SANTOS

Autor de duas obras fundamentais – The Future of Freedom – iliberal democracy at home and abroad (2003) e The Post-American World – the rise of the rest (2008) –, Fareed Zakaria é colunista do Washington Post e autor do célebre programa GPS da CNN. Veio a Lisboa participar na décima edição das Conferências do Estoril para falar do mundo em acelerada desordem. Nesta entrevista fala da crise das democracias liberais na Europa e nos EUA, do tempo de Donald Trump, do que ele significa e da enorme resistência da democracia americana – a mais velha democracia constitucional do mundo. E fala também do mundo que está a emergir da velha ordem liberal, que já não é aquele que os Estados Unidos criaram.

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

Autor de duas obras fundamentais – The Future of Freedom – iliberal democracy at home and abroad (2003) e The Post-American World – the rise of the rest (2008) –, Fareed Zakaria é colunista do Washington Post e autor do célebre programa GPS da CNN. Veio a Lisboa participar na décima edição das Conferências do Estoril para falar do mundo em acelerada desordem. Nesta entrevista fala da crise das democracias liberais na Europa e nos EUA, do tempo de Donald Trump, do que ele significa e da enorme resistência da democracia americana – a mais velha democracia constitucional do mundo. E fala também do mundo que está a emergir da velha ordem liberal, que já não é aquele que os Estados Unidos criaram.