Chame o ladrão!, chame o ladrão!, chame o ladrão!
Imaginar cidadãos que devem tostões parados na estrada pela GNR para lhes levarem os carros, enquanto cidadãos que devem milhões têm os seus nomes protegidos, é uma coisa que dá a volta ao estômago a qualquer pessoa bem formada.
O agora Prémio Camões Francisco Buarque de Hollanda tem uma belíssima canção de 1974 chamada Acorda Amor, que assinou com o pseudónimo Julinho de Adelaide, porque sabia que se fosse ele a assumir a sua autoria jamais a letra passaria na censura. Havia boas razões para isso. A canção arranca com um piano opressivo e o barulho das sirenes da polícia, para contar a história de um homem que acorda sobressaltado de madrugada, com gente a entrar-lhe pelo prédio dentro.
A verdade faz-nos mais fortes
Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.
O agora Prémio Camões Francisco Buarque de Hollanda tem uma belíssima canção de 1974 chamada Acorda Amor, que assinou com o pseudónimo Julinho de Adelaide, porque sabia que se fosse ele a assumir a sua autoria jamais a letra passaria na censura. Havia boas razões para isso. A canção arranca com um piano opressivo e o barulho das sirenes da polícia, para contar a história de um homem que acorda sobressaltado de madrugada, com gente a entrar-lhe pelo prédio dentro.