GNR garante que não recebeu ordem de despejo do posto em Avis

Em comunicado, a GNR garante que o actual posto será transferido “na sequência de um processo planeado de mudança temporária aceite pelo actual senhorio”.

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As instalações da GNR de Avis são privadas FERNANDO VELUDO / PUBLICO

A Guarda Nacional Republicana (GNR) garante que não recebeu nenhuma ordem de despejo referente ao seu posto de Avis, que há 15 anos funciona em instalações privadas.

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A Guarda Nacional Republicana (GNR) garante que não recebeu nenhuma ordem de despejo referente ao seu posto de Avis, que há 15 anos funciona em instalações privadas.

Na sequência de notícias publicadas em vários meios de comunicação sobre uma acção de despejo, a GNR explica, em comunicado, que “o actual posto será transferido, na sequência de um processo planeado de mudança temporária aceite pelo actual senhorio e edilidade, para instalações cedidas pelo município, o qual será concretizado no final do próximo mês de Agosto, até que esteja pronto o novo quartel”, acrescentando ainda que “o procedimento de empreitada para a construção do novo posto está previsto para os próximos três meses”.

De acordo com uma notícia que tinha sido avançada pela Rádio Portalegre, o presidente da Câmara Municipal de Avis, Nuno Silva, afirmou que a GNR tinha sido avisada, há cerca de dois anos, pelo proprietário, que teria de abandonar as instalações no caso de não as adquirir. De acordo com aquela notícia, as autoridades teriam até ao final de Maio para abandonar o posto.

Segundo Nuno Silva, há mais de dez anos a câmara disponibilizou um terreno municipal no qual poderia ser construído o novo quartel da GNR. Em Abril de 2018, Isabel Oneto, secretária de Estado da Administração Interna, comprometeu-se a avançar para a construção do quartel, mas até ao momento só existe um estudo prévio para a obra.

Notícia actualizada às 19h50 com informações enviadas em comunicado pela Guarda Nacional Republicana.