Padre e falsas freiras acusados de nove crimes de escravidão

Caso revelado em 2015 envolve uma associação de fiéis que muitos julgavam ser uma congregação religiosa. Agressões, insultos e privação de cuidados médicos são algumas das situações descritas na acusação.

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A propriedade é conhecida como convento, embora não o seja Ricardo Castelo/NFactos

Ao longo de 30 anos, o padre Joaquim Milheiro e três mulheres que com ele geriam a Fraternidade Missionária de Cristo Jovem, em Requião, Vila Nova de Famalicão, foram responsáveis pela agressão, humilhação e subjugação total à sua vontade de jovens mulheres que ali eram acolhidas. Uma delas acabaria por se suicidar, segundo o Ministério Público (MP), em consequência do “estado depressivo profundo” a que chegou, fruto “da conduta dos arguidos”. Os quatro e a fraternidade, que está constituída como Instituição Particular de Solidariedade Social (IPSS), foram agora acusados de nove crimes de escravidão, depois deste caso ter sido tornado público em 2015

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Ao longo de 30 anos, o padre Joaquim Milheiro e três mulheres que com ele geriam a Fraternidade Missionária de Cristo Jovem, em Requião, Vila Nova de Famalicão, foram responsáveis pela agressão, humilhação e subjugação total à sua vontade de jovens mulheres que ali eram acolhidas. Uma delas acabaria por se suicidar, segundo o Ministério Público (MP), em consequência do “estado depressivo profundo” a que chegou, fruto “da conduta dos arguidos”. Os quatro e a fraternidade, que está constituída como Instituição Particular de Solidariedade Social (IPSS), foram agora acusados de nove crimes de escravidão, depois deste caso ter sido tornado público em 2015