Um momento de publicação independente: Andromeda Magazine

Fanzines, edições de autor, livros de artista — nesta rubrica queremos falar de publicação independente. Desta vez, Mauro Santos e Cristiana Figueiredo apresentam a Andromeda. O próximo podes ser tu.

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Apresenta-nos a tua publicação.
A Andromeda é uma revista presente em dois meios: tem uma edição em papel e uma online para divulgação de novos projectos e jovens artistas. É sinónimo de reflexão, exploração de novas formas de pensar, novas linguagens e novas formas de expressão e de criação. O que nos move é a necessidade de mudança, de reflectir sobre a actualidade e a sociedade.

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Apresenta-nos a tua publicação.
A Andromeda é uma revista presente em dois meios: tem uma edição em papel e uma online para divulgação de novos projectos e jovens artistas. É sinónimo de reflexão, exploração de novas formas de pensar, novas linguagens e novas formas de expressão e de criação. O que nos move é a necessidade de mudança, de reflectir sobre a actualidade e a sociedade.

As edições em papel colocam questões pessoais e sociais que pretendem fazer cada colaborador ou visitante pensar. Movemos este projecto também para uma plataforma online para mostrar o mundo contemporâneo e os diferentes pensamentos e criações de artistas cuja voz é ignorada. 

As edições da Andromeda têm sempre como tema uma pergunta que é lançada pelos seus editores. O objectivo é que essa pergunta seja respondida em diferentes linguagens e perspectivas, criando uma colecção de diferentes formas de pensar sobre um tema em cada edição. 

Quem são os autores? 
A equipa é composta por duas pessoas: Mauro Santos e Cristiana Figueiredo, dois amigos licenciados em Artes Visuais. O conteúdo da revista é completado através de colaborações de vários artistas espalhados por Portugal. A segunda edição conta com 20 colaboradores, sendo estes convidados ou participantes a partir de uma open call — a da terceira edição, cujo tema é “Encontrar implica perder?”, já está a decorrer.

Do que quiseste falar?
O principal objectivo visa a divulgação de jovens e novos artistas. Os temas são desenvolvidos a partir de preocupações sociais e pessoais. A primeira edição surge de um interesse introspectivo, enquanto a segunda edição, a mais complexa e completa até ao momento, visava falar sobre igualdade. 

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Questões técnicas: quais os materiais usados, quantas páginas tem, qual a tiragem e que cores foram utilizadas?
A segunda edição (que tem como tema “O que é ser igual?”’) é o nosso projecto mais desenvolvido em todos os aspectos. Na revista encontramos fotografia digital e analógica, ilustração, pintura, poesia, prosa e escrita criativa (entre outros projectos). Esta edição tem 56 páginas. O espectro de cor é bastante variável devido aos trabalhos recebidos, embora as nossas escolhas de cor balancem entre o roxo/lilás e o azul, tendo como ponto de inspiração as bandeiras LGBT, trans e bissexual. 

Onde está à venda e qual o preço? 
A revista está disponível para consulta na íntegra no Temporada WorkOut Café, no Porto, e no Issuu. A equipa aceita encomendas online, a partir da página do Facebook ou por email. A revista custa 12 euros. 

Porquê fazer e lançar fanzines hoje em dia? 
A criação de uma zine torna-se importante, nomeadamente para jovens, no sentido em que permite a criação de um espaço de partilha e visibilidade para artistas. Este espaço de partilha permite também o importante debate de problemas sociais. Este tipo de projectos também impulsionam a produção gráfica e o desenvolvimento do design e da prática artística em geral. 

Recomenda-nos uma edição de autor recente lançada em Portugal. 
Em Portugal podemos encontrar revistas/fanzines como a Flanzine e a Dose