Várias figuras públicas e milhares de anónimos no funeral de Niki Lauda
A cerimónia de despedida do tricampeão austríaco decorreu na catedral de Santo Estêvão, em Viena.
Milhares de pessoas prestaram esta quarta-feira, na catedral de Santo Estêvão, em Viena, a última homenagem ao antigo piloto austríaco Niki Lauda, tricampeão mundial de Fórmula 1, falecido em 20 de Maio, aos 70 anos.
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Milhares de pessoas prestaram esta quarta-feira, na catedral de Santo Estêvão, em Viena, a última homenagem ao antigo piloto austríaco Niki Lauda, tricampeão mundial de Fórmula 1, falecido em 20 de Maio, aos 70 anos.
Antes de uma cerimónia reservada à família e amigos mais próximos e do funeral num local não revelado - o município de Viena havia oferecido um lugar de honra no cemitério central da capital austríaca, junto a Franz Schubert e Johann Strauss -, foi dada aos admiradores a oportunidade de prestarem a última homenagem ao piloto, que há menos de um ano tinha sido submetido a um transplante pulmonar.
Numa manhã chuvosa, além de milhares de anónimos, passaram pela catedral vienense muitas figuras do mundo da Fórmula 1, entre as quais vários pilotos, como o actual campeão mundial, Lewis Hamilton, e o chefe de equipa da Mercedes, Toto Wolff.
Em Viena, para homenagear o campeão mundial em 1975, 1977 e 1984, estiveram também antigos pilotos da modalidade rainha do automobilismo de pista, como Alain Prost, que conquistou quatro títulos mundiais de F1, Nico Rosberg e Jackie Stewart, antigo tricampeão do mundo.
O presidente austríaco, Alexander Van der Bellen, também marcou presença, tal como o actor Arnold Schwarzenegger, de origem austríaca, que lembrou “a coragem e força” de Lauda, que em 1976 sofreu um grave acidente no Grande Prémio da Alemanha, quando o Ferrari que conduzia se incendiou.
De manhã, a chegada do caixão à catedral foi acompanhada pela viúva de Lauda, Birgit Wetzinger, e pelos dois filhos do primeiro casamento do piloto, Klaus e Mathias, que colocaram o capacete de Lauda sobre o caixão.
Niki Lauda competiu na Fórmula 1 entre 1971 e 1979 e depois entre 1982 e 1985, tendo conquistado títulos mundiais em 1975, 1977 e 1984, pela Ferrari e pela McLaren.
O austríaco, que competiu também pela March, BRM e Brabham, venceu 25 grandes prémios, dos 177 que disputou, atingindo por 52 vezes o pódio e garantindo 24 “pole positions”.