Festival A Porta fecha programação para Leiria com mini-festival em chalé do século XIX
Entre 14 e 23 de Junho, o festival apresenta nomes como Manel Cruz, Mdou Moctar e Bruno Pernadas. A programação que inclui espaço para as artes plásticas e para workshops com, por exemplo, o escritor Gonçalo M. Tavares
O festival A Porta vai transformar um chalé de Leiria, construído no século XIX, no cenário de um mini-festival que mostrará, no dia 20 de Junho, muitos dos novos projectos musicais que nasceram na cidade recentemente.
A verdade faz-nos mais fortes
Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.
O festival A Porta vai transformar um chalé de Leiria, construído no século XIX, no cenário de um mini-festival que mostrará, no dia 20 de Junho, muitos dos novos projectos musicais que nasceram na cidade recentemente.
A novidade divulgada esta terça-feira fecha o programa do festival que acontece entre 14 e 23 de Junho. Segundo informação divulgada pela organização, a intenção é transformar a Villa Portela, no centro de Leiria, em Villa Omnichord, numa “carta branca” dada à editora Omnichord Records, que nos últimos anos lançou bandas como First Breath After Coma, Surma, Whales ou Nice Weather For Ducks.
Durante a tarde e noite do dia 20, entre outros nomes da editora, vão actuar no chalé os Whales, Jerónimo, Few Fingers, Labaq, Obaa Sima e ainda um projecto especial criado por Surma, Joana Guerra e João Hasselberg.
Também esta terça-feira, a organização de A Porta divulgou novos nomes no cartaz musical: João Pais Filipe, Solar Corona, Lost Lake, Me and My Brain e Clima, além de dj sets de Fitz, CUT!S, Eduardo Morais, Peregrino e Themoteo Suspiro.
Anteriormente, o festival anunciara concertos de Manel Cruz, Jonathan Bree, Mdou Moctar, First Breath After Coma, Bruno Pernadas, JP Simões, K-X-P, Fado Bicha, Ricardo Martins: Silvar, Meneo ou April Marmara. Ao todo, serão cerca de 40 momentos musicais ao longo de dez dias.
A programação integra também diversas propostas multidisciplinares de cariz artístico e social, que vão desde oficinas, exposições, debates, jantares temáticos e actividades para famílias, que se espalham por lojas e outros espaços do centro da cidade e rio Lis.
Um dos destaques é a Casa Plástica, exposição colectiva a instalar no antigo edifício EDP de Leiria, com curadoria de João Pedro Fonseca e Lara Portela, intitulada “Nada muda de forma como as nuvens, a não ser os rochedos”. A exposição reúne trabalhos dos artistas Alexandra Dias Ferreira, Ana Battaglia Abreu, Daniel Blaufuks, Daniela Pinheiro, Darr Tah Lei, Gil Ferrão, Inês Serpente, Joana Marcelino, Joana Patrão, Leonardo Rito & Bruno Gaspar, Mariana Malheiro, Micael Ferreira, PIZZ BUIN, Raquel Nogueira, Susana Soares Pinto, Telmo Ribeiro, Telmo Silva, Teresa Gameiro e Vera Gomes.
Entre as performances, concertos e workshops, destaque para o que será orientado pelo escritor Gonçalo M. Tavares.