Estas sobremesas de Sá Pessoa e Vítor Sobral inspiram-se em Portugal e servem-se com gelado
As criações dos chefs estão disponíveis até ao final do ano no Studio Carte D’Or, em Lisboa.
Até ao final do ano, vai poder experimentar as sobremesas criadas pelos chefs Henrique Sá Pessoa (Alma, duas estrelas Michelin) e Vítor Sobral (Tasca da Esquina) no Studio Carte D’Or, marca dos gelados Olá, no Chiado, em Lisboa. Os chefs foram desafiados a criar a “sobremesa perfeita”, integrando os gelados e sorvetes da marca. O resultado já está pronto a provar e é de inspiração portuguesa.
A verdade faz-nos mais fortes
Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.
Até ao final do ano, vai poder experimentar as sobremesas criadas pelos chefs Henrique Sá Pessoa (Alma, duas estrelas Michelin) e Vítor Sobral (Tasca da Esquina) no Studio Carte D’Or, marca dos gelados Olá, no Chiado, em Lisboa. Os chefs foram desafiados a criar a “sobremesa perfeita”, integrando os gelados e sorvetes da marca. O resultado já está pronto a provar e é de inspiração portuguesa.
O toucinho-do-céu, doce conventual, é o elemento central da sobremesa de Henrique Sá Pessoa, que faz questão de mostrar-se, diz, como "um chef orgulhosamente português". “Cada vez mais tento, nas minhas ementas e na minha presença, seja num evento, seja numa campanha, passar essa mensagem”, explica ao PÚBLICO.
As sobremesas típicas portuguesas são conhecidas por serem “excessivamente doces”, aponta. O que levou Henrique Sá Pessoa a decidir “contrastar o toucinho-do-céu com algo mais leve e mais fresco”. Por isso mesmo, o chef triturou o doce português para ficar com a textura de um creme e juntou-lhe uma espuma de amêndoa e um sorvete refrescante de tangerina.
“Já sabia que tangerina, doce de ovos e amêndoa funcionavam”, esclareceu. O desafio estava em eleger as texturas para tornar a sobremesa harmoniosa. Depois de uma semana de testes, chegou à “sobremesa perfeita” – mote que a Carte D’ Or utiliza para promover as suas criações gastronómicas.
Já para o chef Vítor Sobral, a sua sobremesa, “mesmo que seja uma coisa inovadora, tem uma matriz portuguesa”, disse ao PÚBLICO. A sua criação é uma irresistível junção de creme de ovos, gelado de morango, morangos em três versões (morango fresco, morango seco e sopa de morangos) e infusão de menta: “Já sabia que o doce de ovos e os morangos iam ficar bem. Aproveitei a textura dos diferentes morangos, juntei doce de ovos e hortelã e pronto, temos a sobremesa”, explicou.
A sobremesa do chef da Tasca da Esquina é simples e clássica. Segundo o mesmo, “quando estamos a dar a provar a um público bastante generalizado, temos de ter a certeza que ele vai perceber aquilo que nós estamos a dizer”, explica. “Não vale a pena fazer uma coisa intelectualmente muito complexa quando as pessoas não entendem. Garantidamente, se eu juntasse damascos, azeitonas e um bocadinho de mel ia funcionar, mas as pessoas iam ficar loucas. Doce de ovos com morango é uma coisa que conhecem”, remata.
Para o chef, a iniciativa também tem outra mais-valia: é “uma oportunidade de chegar a um tipo de público que normalmente não vai aos nossos restaurantes”, adianta.
As sobremesas custam 4,50 euros e estão disponíveis até ao final do ano, em exclusivo, no Studio Carte D’Or – a primeira loja própria da marca no mundo, onde é até possível criar a própria sobremesa.