Presidente do V. Guimarães demitiu-se do cargo e não se irá recandidatar

Júlio Mendes anunciou a sua decisão e justificou-a com o permanente “estado de guerrilha” que se vive no clube. Dirigente não se irá recandidatar no próximo acto eleitoral.

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Júlio Mendes NFS - Nuno Ferreira Santos

“Um permanente estado de guerrilha, intriga e insultos”. É este o retrato que Júlio Mendes, presidente do Vitória de Guimarães, faz do clube que dirigia até esta segunda-feira, data em que apresentou a demissão do cargo. Fonte do clube confirmou ao PÚBLICO que o dirigente do Vitória não se irá candidatar nas eleições que se seguirão a esta demissão. 

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“Um permanente estado de guerrilha, intriga e insultos”. É este o retrato que Júlio Mendes, presidente do Vitória de Guimarães, faz do clube que dirigia até esta segunda-feira, data em que apresentou a demissão do cargo. Fonte do clube confirmou ao PÚBLICO que o dirigente do Vitória não se irá candidatar nas eleições que se seguirão a esta demissão. 

Em conferência de imprensa realizada nesta segunda-feira, Júlio Mendes e a restante direcção do clube minhoto, justificou a decisão com a sua “incapacidade” para gerir o clube nestas condições.

Numa comunicação sem direito a perguntas e na qual não esclareceu a sua disponibilidade para se recandidatar, Júlio Mendes falou de “um clube totalmente dividido entre os que estão a favor e contra a direcção que agora cai”, rematou. No entanto, garantiu que vai continuar a liderar a SAD – da qual é presidente por inerência – até que seja encontrada uma nova liderança.

Júlio Mendes cumpria o seu sétimo ano à frente do V. Guimarães, sendo que faltavam dois anos para terminar o actual mandato. Cabe agora ao presidente da mesa da assembleia geral do clube vimaranense agendar a data das eleições, que tem de ser anunciada com uma antecedência mínima de 45 dias.