Ao longo dos últimos dez anos, quantas vezes um debate no Parlamento Europeu, uma votação surpreendente com um volte-face de última hora ou seja o que for relacionado com esse parlamento abriu os telejornais? Provavelmente, nunca. Quando Portugal teve cá a troika estacionada e clamava por algum alívio nas condições que nos impunham, o papel do Parlamento Europeu foi absolutamente nulo. É difícil convencer os portugueses de que o Parlamento Europeu é muito mais do que uma irrelevância completa. Gostemos ou não, quem na Europa influencia as nossas vidas são o Conselho Europeu, a Comissão Europeia e o Banco Central Europeu. E, na verdade, nem sequer é óbvio que isso seja mau. Sendo nós um pequeno país, não é nada claro que seja bom dar a instituições com representação proporcional, como o Parlamento Europeu, mais poderes.
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Ao longo dos últimos dez anos, quantas vezes um debate no Parlamento Europeu, uma votação surpreendente com um volte-face de última hora ou seja o que for relacionado com esse parlamento abriu os telejornais? Provavelmente, nunca. Quando Portugal teve cá a troika estacionada e clamava por algum alívio nas condições que nos impunham, o papel do Parlamento Europeu foi absolutamente nulo. É difícil convencer os portugueses de que o Parlamento Europeu é muito mais do que uma irrelevância completa. Gostemos ou não, quem na Europa influencia as nossas vidas são o Conselho Europeu, a Comissão Europeia e o Banco Central Europeu. E, na verdade, nem sequer é óbvio que isso seja mau. Sendo nós um pequeno país, não é nada claro que seja bom dar a instituições com representação proporcional, como o Parlamento Europeu, mais poderes.